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- Capítulo 3
Posted by : Angie
Apr 18, 2020
O sol começava a descer no horizonte, anunciando o começo
da tarde em Galar. A população de Postwick abandonava, aos poucos, o centro da
aldeia, regressando para as suas casas, deixando apenas os três jovens
treinadores no local com as suas respetivas famílias.
Depois de recuperar a energia de Scorbunny e Sobble com
um Potion, Leon entregou as Poké Balls dos respetivos iniciais a cada
treinador, que retornaram as pequenas criaturas para o interior de cada
cápsula. Charizard era o único Pokémon que continuava presente no local, ao
lado do seu Campeão.
Naquele momento, as famílias preparavam-se para se
despedir de Victor, Gloria e Hop, os novos treinadores de Galar, prestes a
iniciar a sua jornada Pokémon.
- Antes de irem, há algo que eu e o teu pai te queremos
oferecer. – anunciou a senhora Bennett, aproximando-se do seu filho mais novo.
- É uma tradição de família. Quando o Leon saiu em
jornada fizemos exatamente o mesmo. – explicou o senhor Bennett.
O rosto de Hop revelava um misto de curiosidade e confusão.
Uma nova Poké Ball foi arremessada no campo de batalha do local, revelando um
Pokémon já conhecido de todos.
Uma criatura semelhante a uma ovelha encarava o grupo em
silêncio. A maior parte do seu corpo era coberto por lã branca e espessa, dando
um ar esférico à sua figura. A sua cabeça preta destacava-se do resto do corpo,
assim como os dois pequenos chifres e as curtas pernas que o mantinham de pé.
O moreno retirou o seu Rotom Phone, oferecido pelos pais
no seu aniversário, e apontou a câmara do aparelho para o corpo do Pokémon.
- Wooloo, o Pokémon ovelha. – disse uma voz robótica. – A
lã do seu corpo é responsável por defender este Pokémon dos ataques
adversários. A mesma matéria-prima é utilizada para produzir vestuário para
todos os habitantes de Galar.
- Por favor, aceita este Wooloo, querido. – a mãe de Hop
sorriu.
- É claro que sim! Muito obrigado! – riu o treinador de
forma empolgada, virando-se para o Pokémon que parecia agitado. Os seus olhos
amarelos focavam-se na figura de Charizard, que o intimidava. – Está tudo bem,
companheiro? – perguntou preocupado.
O Pokémon, no entanto, não respondeu. Assustado com o
tamanho de Charizard, Wooloo começou a fugir, rebolando no seu próprio corpo de
lã para bem longe dali.
- Oh não… - murmurou Leon.
- O que é que eu fiz de errado? – perguntava Hop
visivelmente preocupado.
- A culpa não foi tua. – começou o Campeão. – Eu acho que
o Wooloo se assustou com o Charizard.
- Faz sentido. – comentou o senhor Bennett. – Os Wooloo
estão habituados a viver em comunidade. Quando vêm Pokémon diferentes, e mais
poderosos, ficam bastante assustados.
- E agora? – Gloria começava a ficar agitada.
- Devíamos ir atrás dele, antes que se perca por aí. –
opinou Victor, tentando perceber o percurso pelo qual a ovelha fugira. – Acho
que ele subiu a colina!
- Vamos!
Sem perder mais tempo, Hop começou a correr atrás do
Pokémon oferecido pelos seus pais, segurando a Poké Ball na sua mão. Não podia
deixar que aquele Wooloo ficasse sozinho ou sequer perdido, afinal, agora era o
seu Pokémon. Victor e Gloria partiram logo atrás do rapaz, acompanhados por
Leon e Charizard. Por sua vez, a senhora Walter e o casal Bennett permaneceram
no local, aguardando o regresso dos jovens.
Em poucos minutos, o grupo subiu a colina de Postwick,
que dava acesso à casa dos dois gémeos. No entanto, não fora esse o caminho
tomado por Wooloo. O portão que bloqueava a entrada para Slumbering Weald
encontrava-se arrombado e as pegadas do Pokémon estavam marcadas no chão de
terra. Os jovens estremeceram e olharam-se uns aos outros. Aquele local era
conhecido por diversas histórias lendárias e assustadoras. Podiam ser apenas
mitos, mas a verdade é que ninguém se atrevia a entrar no território daquela
floresta sagrada.
- Eu não entro aí. – murmurou Victor.
- Temos que ir! – exclamou Hop. – O Wooloo está sozinho e
perdido!
- Pode ser perigoso… - pensava Gloria em voz alta.
- Se vocês não querem vir, eu vou sozinho. – insistiu o moreno.
- Nada disso! – Leon interveio na situação, voltando-se
para os dois gémeos. – Podia ser o vosso Pokémon nesta situação, sabiam? O Hop
não tem culpa nenhuma que isto tenha acontecido. Na verdade, a culpa é minha.
Foi o Charizard que assustou o pequeno Wooloo, daí ele ter fugido. Uma vez que
o Charizard é o meu Pokémon, ele é a minha responsabilidade. – explicava. – E o
Hop tem a responsabilidade de encontrar o seu Pokémon também. Assim como vocês,
que são amigos dele e o devem ajudar. Se querem realmente sair juntos numa
jornada Pokémon, então devem provar a vossa verdadeira amizade neste momento.
Victor e Gloria baixaram as cabeças, envergonhados. As
palavras de Leon eram completamente corretas e assertivas naquele exato
momento. Se os três queriam partir numa viagem por Galar em conjunto, deveriam
estar prontos para se ajudar uns aos outros, nos melhores e nos piores
momentos.
- Tens razão. – murmurou Victor, observando o rosto de
Leon.
- Desculpa. – suspirou Gloria, visivelmente arrependida.
- Não há problema. Eu próprio estou assustado. – admitiu
Hop. – Mas juntos vamos conseguir encontrar o Wooloo. Eu sei que sim. – disse,
esboçando um sorriso amigável.
• • •
Slumbering Weald era uma imensa floresta localizada no
sudoeste de Galar. O local era composto por árvores gigantes, que pareciam
tocar o céu nublado de onde descia uma densa camada de neblina que invadia toda
a área florestal. Aquele era o habitat natural de várias criaturas Pokémon,
inclusivamente, vários mitos diziam que Slumbering Weald protegia os guardiões
adormecidos da região. No entanto, tais boatos nunca foram realmente confirmados.
Ao entrarem no local, o grupo decidiu dividir-se para
tornar a procura por Wooloo mais eficiente. Victor e Gloria formavam uma dupla,
enquanto Hop e Leon formavam outra, explorando zonas opostas do local.
Os dois gémeos caminhavam calmamente pelos trilhos de
terra da floresta. Victor olhava em redor, admirando o tamanho gigante dos
troncos daquelas árvores centenárias, cujos ramos se parecia espalhar pelo céu.
Ao seu lado, Gloria observava atentamente os pequenos Pokémon que, de vez em
quando, apareciam entre os montinhos de erva. No entanto, a névoa
característica de Slumbering Weald parecia condensar-se cada vez mais à medida
que os dois treinadores continuavam a caminhar pelo local.
- Ouviste aquilo? – Victor parou de caminhar no momento
em que ouvira um som no local. Eram passos. Apesar de parecerem distantes,
parecia que alguém ou alguma coisa caminhava na sua direção.
- Olha! – exclamava Gloria, apontando para duas sombras
que apareciam ao fundo do local. Graças ao nevoeiro, era impossível distinguir
do que se tratava. – Quem está aí? – perguntou, sem receber qualquer resposta.
– Wooloo? És tu? – chamou.
- Não me parece… - murmurou o rapaz apreensivo.
- Devemos ir ver o que é. – insistiu a rapariga. – Não o
podemos deixar fugir outra vez.
Sem pensar muito, Gloria saiu disparada na direção das
duas sombras. Victor, ainda incerto e receoso, foi obrigado a seguir a sua irmã
impulsiva. À medida que continuavam a correr até ao encontro das figuras
misteriosas, a névoa à sua volta aumentava cada vez mais.
Os gémeos pararam de correr quando finalmente conseguiram
observar o que a neblina escondia. Dois Pokémon encontravam-se à frente dos
gémeos, que os observavam surpreendidos.
À frente de Gloria, um grande lobo azul permanecia de pé
sobre as suas quatro patas. A cauda e as orelhas do Pokémon eram laranjas, a
mesma cor da trança presente nas suas costas. Todo o seu corpo parecia ferido,
incluindo uma das suas orelhas, que estava cortada.
O outro Pokémon, que permanecia em frente à figura de Victor,
era um lobo de cor magenta. A sua estrutura volumosa era composta pela juba,
cauda e membros azulados. Também este apresentava cicatrizes ao longo do seu
corpo e metade de uma das orelhas faltava.
Era difícil distinguir com detalhe as características dos
dois Pokémon presentes entre a névoa densa, mas, apesar disso, os dois gémeos
estavam espantados com as criaturas. Todo o seu ar sério e imperativo tornava
aquele encontro misterioso. No entanto, as duas figuras apresentavam
comportamentos incomuns. Os seus corpos pareciam ser atravessados pela neblina,
como se fossem apenas uma projeção ou ilusão da realidade.
Victor e Gloria puxaram dos seus Rotom Phones, com o
objetivo de descobrir mais informações sobre aquelas figuras tão estranhas.
- Pokémon não identificado. – falaram os dois aparelhos
ao mesmo tempo.
Os gémeos entreolharam-se surpreendidos e depois voltaram
a observar as criaturas à sua frente. Antes de poderem dizer sequer alguma
coisa, as duas figuras abriram as suas bocas, soltando um uivo que invadiu toda
a floresta. Victor e Gloria sentiram os seus corpos serem atingindos pela
imensa força daqueles Pokémon. À medida que os uivos se continuavam a fazer
ouvir e a ecoar por todo o local, os dois treinadores ficavam cada vez mais
fracos. Era como se estivessem a ser atingidos pelo poder daquelas criaturas.
As suas pernas acabaram por ceder e os dois caíram no chão inconscientes, antes
mesmo dos dois Pokémon desaparecerem entre a neblina misteriosa da Slumbering
Weald.
• • •
Já era noite. O céu estrelado de Postwick servia como
plano de fundo para todos os curiosos que se aventuravam a imaginar as
infinidades do mundo e universo Pokémon.
Leon permanecia no topo da colina da aldeia, concentrado
nos seus próprios pensamentos. Alguns metros ao seu lado, Hop encontrava-se
acompanhado do seu Wooloo, resgatado horas antes no interior da Slumbering
Weald. Os corpos de Victor e Gloria também se encontravam no local. Os dois
gémeos continuavam desmaiados, depois do Charizard do Campeão os encontrar inconscientes
dentro da floresta misteriosa.
- Acho que estão a acordar! – exclamou Hop, fazendo com
que Leon despertasse do seu transe e se aproximasse do grupo.
Calmamente, Victor e Gloria começaram a abrir os seus
olhos e a mexer os membros do seu corpo. Apesar de atordoados e confusos com o
acontecimento anterior, os gémeos não apresentavam consequências graves daquele
encontro misterioso.
- Onde é que estamos? – a voz de Victor saiu fraca.
- Em Postwick. – respondeu Leon rapidamente. – Aqui
estamos seguros.
- O que aconteceu? – perguntou Gloria, numa voz
sonolenta.
- O Charizard encontrou-vos inconscientes na Slumbering
Weald. Conseguimos resgatar-vos e voltámos para aqui. – explicou o Campeão. –
Não sabemos de mais nada.
- Estiveram inconscientes durante horas! – Hop exclamou,
visivelmente preocupado.
Os gémeos entreolharam-se. Apesar de ainda estarem
confusos, começavam a lembrar-se do encontro misterioso com os dois Pokémon.
- Nós vimos algo. – murmurou Victor.
- Eram dois Pokémon, acho eu. – continuou Gloria. –
Pareciam dois lobos. Estavam feridos. E começaram a uivar quando nós tentámos
aproximarmo-nos deles.
- Uivaram mesmo muito alto. – reforçou o rapaz. – Vocês
não ouviram?
- Não ouvimos nada. – Leon sentou-se à frente dos dois,
curioso para descobrir mais sobre o sucedido. – Que estranho.
- E depois? – o moreno também se sentou no chão, ao lado
do seu irmão.
- Não me lembro. – Victor encolheu os ombros.
- Nem eu. – dizia Gloria, enquanto cruzava as pernas e
apoiava o cotovelo sobre o joelho, segurando a sua cabeça com a mão. – Depois
acordámos aqui.
- Que Pokémon eram esses? – perguntou o Campeão.
- O Pokédex não os identificou. – explicou o gémeo mais
novo.
- Mas pareciam diferentes… - interrompeu a rapariga. – Os
seus corpos não pareciam reais.
- Que estranho. – comentou Hop. – Talvez não devêssemos
ter entrado na Slumbering Weald.
- Pelo menos, conseguiste encontrar o Wooloo. – Victor
sorriu, reparando na presença da ovelha no local.
- Desculpem ter-vos colocado em perigo. – disse o moreno.
– A culpa de tudo isto é minha. Espero que estejam bem.
- Nós tínhamos de o fazer. – falou Gloria. – Achas mesmo
que esta é a primeira vez que algo de estranho vai acontecer na nossa jornada?
– riu.
- Tens razão. – concordou Leon. – Isto é apenas o começo.
Preparem-se.
O grupo fez silêncio e, por momentos, o único som
possível escutar-se no local era a brisa da noite, que abanava as folhas das
árvores espalhadas pela colina inclinada de Postwick.
Com a escuridão da noite, os três jovens treinadores não
deixaram de notar um rochedo, no topo da colina, que parecia reluzir um brilho
diferente, que nenhum deles nunca antes vira. Os três entreolharam-se, lendo os
pensamentos uns dos outros, e levantaram-se de imediato, surpreendendo Leon.
- Onde é que vocês vão? – O trio não respondeu. O Campeão
levantou-se do chão e seguiu os jovens, que se aproximaram de uma rocha que
emitia um brilho que ele conhecia. – Não pode ser… - murmurou.
Debaixo do rochedo iluminado, três pequenas rochas
brilhavam intensamente. No seu interior, uma energia parecia mexer-se, emitindo
um brilho ofuscante.
- O que é isto? – Hop virou-se para o seu irmão, segurando
uma das rochas na mão.
- Wishing Stars. – Leon sussurrou, visivelmente
deslumbrado.
- Para que servem? – Gloria pegou noutra.
- A energia que existe no interior de cada uma dessas
rochas é utilizada no processo Dynamax. – explicou o Campeão.
- Como é que isso é possível? – Victor admirava a última
rocha ali presente, pegando nela.
- Através disto. – Leon ergueu o seu braço, revelando a
pulseira que usava ao pulso. – Uma Dynamax Band. Esta, especificamente, foi-me
oferecida por Rose, enquanto eu ainda enfrentava os Líderes de Ginásio de
Galar. – explicou.
No interior da pulseira era visível o mesmo exato brilho
que as Wishing Stars dos três jovens irradiava.
- Que fixe! – exclamou o seu irmão mais novo.
- Então, o Presidente Rose também nos pode oferecer uma?
– perguntou Gloria ingenuamente.
- Bem, na verdade, é um pouco difícil contactá-lo. – Leon
deixou-se rir. – Ele é um homem bastante ocupado, como todos sabem. Mas penso
que a Professora Magnolia é capaz de vos ajudar com isso.
- Então temos mesmo que ir ao encontro dela. – murmurou
Victor.
- Certíssimo. – concordou o Campeão. – E agora devíamos
todos ir descansar. Hoje foi um dia em cheio!
Os três treinadores concordaram e, depois de arrumarem
todos os seus pertences, começaram a descer a colina na direção da povoação.
- Amanhã partiremos bem cedo. – falou Hop enquanto
caminhava.
- Eu preciso do meu sono de beleza! – contrapôs Gloria.
- Será o último por algum tempo... – riu Victor.
Mais uma vez, os três jovens observaram, com admiração, o
céu negro, iluminado pelas estrelas infinitas. As constelações pareciam formar
um caminho que todos desconheciam, mas desejavam percorrer – o percurso dos
sonhos.
Yooo Angie
ReplyDeleteHop ganhou o famoso Wooloo, admito que este é um dos meus Pokémon favoritos de Galar, ele é tão fofo :3
Essa floresta no começo do jogo me causa arrepios, mas eu adoro o design dela e toda a neblina.
E uau, lá vem os lendários, eu ainda não entendo muito as formas deles, mas eu gostei como você trouxe os dois para os gemeos, acredito que seja coisa do destino, e isso me empolga demais.
Um capítulo cheio de mistérios no ar mas com um clima calmo comi todo começo de jornada é. Parabéns pelo capítulo <3
See ya
Querida Star!
DeleteÉ verdade, sim. Hop recebeu um Wooloo da própria família. Sendo ele um dos meus Pokémon preferidos desta geração, senti que devia dar uma história com significado para ele. Agora resta saber como ele vai se sair nas mãos de Hop.
Slumbering Weald é toda envolta de grande mistério mesmo. Eu nunca joguei estes jogos, mas sempre admirei aquele primeiro encontro com os Lendários. Por alguma razão, achei bastante único e icónico. Como tal, decidi trazê-lo igualmente para a história. No entanto, esta cena tem bem mais significado do que aquilo que pode parecer inicialmente. Espero que não se esqueça deste apontamento bem lá para a frente na história.
Mais uma vez, obrigado por continuar a acompanhar a história de Galar! É sempre uma honra ter você por aqui! Até!
Wooloo fofo.
ReplyDeleteNão conheço muito de Galar mas essa floresta parece interessante.
Adorei este cap calminho. Continue assim!
Yooo Shiny!
DeleteEu até ao momento não joguei os jogos dessa geração, mas deixo-me impressionar pelos gameplays disponíveis no YouTube. Slumbering Weald é um dos locais mais misteriosos e enigmáticos de Galar. Como tal, decidi retratar essa floresta na história e colocar os nossos protagonistas em perigo (só um pouquinho).
Ainda bem que gostou! Obrigado por comentar! Até!
MDS eu não me lembrava que eu tinha lido até aqui kkk
DeleteDe qualquer das maneiras foi otimo rever os capítulos para avivar a memória! Admito que já não me recordava deles.
AAAAAAAAAaaaaAngie!!!
ReplyDeleteDesculpa, desculpa, desculpa pela minha demora, amigo! De verdade! Eu tinha lido o seu capítulo a um boooom tempo, mas infelizmente fiquei sem tempo para comenta-lo, mas fique sabendo desde inicio que já tinha curtido e muito a maneira que você transformou a cena do Game para sua história! O mês de Abril foi bem estranho para mim em geral, o tempo para comentar a até mesmo para escrever diminuiu muito, mas aqui estou finalmente para comentar um poquinho sobre o seu lindo capítulo. Está pronto?!
Eu adoro o Hop com o Wooloo! Devo confessar que no inicio, na revelação dos jogos, não fui muito com a cara do Hop e muito menos com a ideia de juntar um pokémon tão ''fácil'' de se encontrar com ele, mas após a jogatina e da representação desses dois tanto na série Twilight Wings quanto na sua história me fez entender que eles são dois amores juntos e agora não consigo imaginar o Hop sem outro pokémon que o representa sem ser no fofinho Wooloo!
A respeito da floresta.
EU A-DO-RO ELA, o clima que te passa, mística, desconhecida mas ao mesmo tempo linda e encantadora e que te faz ficar hipnotizado por causa daquela névoa e toda aquela Soundtrack que o jogo te faz passar, como se você estivesse prestes a ser o escolhido para carregar o legado dos dois lendários, acho isso muito bonito e que você conseguiu passar essa sensação e como a Star falou em cima o fato dos dois protagonistas serem gemeos, deixam as coisas muito mais interessantes, e talvez, só talvez... que seja coisa do destino...
Estou esperando o próximo capítulo, quero ver o que vai acontecer com os nosso protagonistas e como que, a partir de agora você vai trabalhar cada um deles, os seus medos e inseguranças no meio de um mundo praticamente gigantesco e desconhecido aonde pode aparecer um Pangoro Dynamax pronto para te comer ou um Onix de nível 943232.
Eu adoro Galar (apesar de algumas resalvas e problemas que eu tenho com o jogo etc) e você, se trabalhar tão bem quanto fez com WILD e até agora, você pode e vai fazer uma história muito boa! <3 Não desista!
Até a próxima!
PS: Você esqueceu de adicionar o link do capítulo 3 no ''Próximo Capítulo '' do 02 ~rs
DeleteOlá companheiro!
DeleteNão tem que se desculpar por demorar a comentar! Todos nós temos vidas para além deste mundo virtual, não é verdade? Para mim, por exemplo, este mês de maio está a ser bem agitado a níveis académicos, por isso tenho estado mesmo muito ausente por estes lados.
Concordo plenamente sobre a relação entre Hop e Wooloo. Para mim, o episódio de Twilight Wings vendeu a relação e a história entre eles! Foi tão bonito e emotivo! Na altura, já tinha este capítulo concluído há algum tempo, mas só me deu mais confiança e certeza relativamente à minha escolha. A história deles ainda agora começou!
Slumbering Weald é muito misteriosa e eu adorei ver isso tão cedo nos jogos! Obviamente tinha que adaptar para a história de Galar. E fico feliz que o resultado, para vocês, tenha sido bem recebido! Confesso que, na altura em que escrevi esta cena, pensei bastante em várias formas de abordar o tema, mas penso que, no final, fiz o melhor que conseguia e sabia.
E será que o facto de Victor e Gloria serem gémeos tem alguma relação com este acontecimento ou com os lendários? Observação bem interessante, meu caro!
Companheiro, muito obrigado pelas suas palavras de motivação. Apesar dos tempos difíceis que vivemos, é bom saber que temos sempre este cantinho onde podemos voltar e isolar-nos do resto do mundo e daquilo que acontece. Aqui podemos ser quem nós quisermos. Isso não é lindo?
Até ao próximo capítulo!
Eae Angie!
ReplyDeleteComo eu não joguei os jogos tudo é novo pra mim. Creio que os gêmeos devam ser escolhidos para talvez salvar Galar de algo parecido com o que ocorreu no prólogo. Agora essa pedras aparecerem aí eu não faço ideia por qual motivo. Eu poderia pensar estar ligado com os lobos lendários, mas o Hop ganhou uma também...
Mas bem, até o próximo!
Oi Alefu!
DeleteNão sabia que nunca jogou os jogos de Galar, meu Arceus! A parte inicial da história tem alguma inspiração da própria narração dos jogos, mas então para si esta experiencia deve estar a ser bem diferente. Que interessante!
Eu já gosto das suas teorias para o futuro. Confesso que adoro ir dando essas pequenas informações aqui e ali, como sementes espalhadas por um campo pronto para germinar. Será que tem razão?
Essas pedras encontradas escondem um poder especial que desbloqueia a mecânica específica de Galar. mas relaxa que em breve tudo fará sentido.
Força nessa maratona!
Diga, Angie!
ReplyDeleteApós os iniciais serem distribuídos aos protagonistas, temos aqui uma pequena trama pra finalizar a estadia deles em Postwick. Em Galar é quase um ritual de iniciação para novos treinadores encarar a Slumbering Weald. Se aguentarem a pressão, então estão prontos pro que vem pela frente.
O encontro dos gêmeos com as criaturas misteriosas dentro do bosque foi muito bem detalhado. Você conseguiu administrar bem a tensão do momento de uma forma que essa tensão em si fosse muito mais para o lado de algo misterioso do que de algo assustador. Não senti em nenhum momento que Victor e Gloria estavam com medo dos Pokémons, e sim intrigados com a presença deles. Essa curiosidade pode ser um sinal de que serão grandes desbravadores da região de Galar, mas torço para que isso não se transforme em imprudência a ponto de colocá-los em perigo.
E quando o capítulo já se encaminhava para o fim e pensávamos que não haveria mais nada além de um fechamento, nosso querido trio acerta na loteria e os três são agraciados com Wishing Stars! Quero só ver quando eles estiverem com os times bem treinados, vai ser só briga de Pokémon gigantão derrubando tudo! kkkkkkkk
Ótimo capítulo, meu caro!
Até a próxima! õ/
Oi Shadow! As terras de Galar já sentiam a sua falta!
ReplyDeleteAdoro os seus comentários porque me fazem voltar no tempo e são bem analíticos e descritivos. Eu pessoalmente aprecio muito isso! Obrigado!
Lembro-me que escrevi os capítulos iniciais de Aventuras em Galar sem jogar os jogos. Apenas assisti a algumas gameplays no YouTube e tomei isso como inspiração. Quando joguei os jogos pela primeira vez, confesso que esse cena me deu alguns arrepios. Quando entrei em batalha e não conseguia atacar a criatura lendária e, pouco a pouco, a tela foi ficando cada vez mais branca... eu achei essa sequência bastante icónica para uma fase tão inicial do jogo. E, como tal, achei que teria de adaptá-la para a história.
Acho curioso apontar que nenhum dos gémeos sentiu medo, apenas curiosidade por estas criaturas. Não sei explicar realmente porque descrevi a cena dessa maneira. Olhando agora para trás, talvez tenha sido um ato involuntário que fará todo o sentido no futuro da história. A verdade é que os dois gémeos estavam juntos. O amor e o carinho que sentem pelo outro é mais forte do que qualquer ameaça.
A aquisição das Wishing Stars era um detalhe (muito importante) que eu queria modificar dos jogos. Não há melhor altura do que essa. O momento em que a jornada está prestes a iniciar-se. É como a última noite na cidade natal antes de ir para a universidade. É mágico, é único e inesquecível. Eu queria fazer algo assim.
Eu acho que um dos pontos mais fortes de Galar é mesmo a magnitude e dimensão das batalhas! E, claro, espero fazer jus a isso mesmo nos capítulos que se seguem! Corra até aos capítulos dos Gym Challenge para ver a magia acontecer!
Obrigado, mais uma vez, pelo feedback. É sempre bom ter o Shadow por aqui!