Posted by : Angie Dec 22, 2019


Capítulo 9 - Vou seguir os meus sonhos

            As asas de Susan batiam intensamente, lançando um potente Gust contra a figura de George, que posicionava os braços em frente ao seu corpo para se proteger do ataque. O grande urso foi arrastado alguns metros para trás, mas manteve-se firme, contra-atacando com um ameaçador Brutal Swing para cima da sua amada.

            - Tenta outra vez, grandalhão! – exclamava Butterfree, enquanto se esquivava pelo ar.

            O ataque de Bewear ficara sem qualquer efeito e, naquele momento, o seu corpo já se encontrava rodeado pela aura do Confusion de Susan que, mais uma vez, parecia sempre prevenida para atacar o seu adversário. O corpo de George sobrevoou alguns metros sobre o céu da Wild Area, até cair no chão de terra daquela zona da região de Galar.

            - Ainda não desisti. – murmurava o urso, levantando-se lentamente.

            George posicionou-se e disparou o seu corpo na direção de Susan, preparando-se para atacar com um Take Down, ao mesmo tempo que Butterfree lançava um raio psíquico, mais conhecido como Psybeam, na sua direção. Ao chocarem, as duas técnicas criaram uma grande explosão de fumo que, por longos segundos, ocultava do público o verdadeiro resultado daquele confronto.

            - É assim que se faz, meninos!

            O corpo de Susan continuava, elegantemente, a esvoaçar pelo ar, enquanto o de George se encontrava caído e desmaiado no chão. Wild e Rory, que observavam atentamente a disputa entre os seus pais aplaudiam a prestação dos dois, enquanto o grande corpo de Bewear voltava a ganhar sentidos calmamente.

            - Eu quero ter umas asas para poder voar como tu, mamã! – exclamava Rory empolgada.

            - Infelizmente, penso que isso não possa ser possível, minha querida. Mas, com o tempo, irás certamente aprender novas técnicas!

            - E depois podes fazer um ótimo combate, tal como a mãe! – dizia Wild aproximando-se. – Isso foi fantástico!

            - Obrigadinho… - murmurava George, sentando-se sobre o solo.

            - De certeza que ganhas para a próxima, papá. – riu a pequena Wynaut.

            - Todos sabemos o quão forte tu és. – concordou Wild.

            - Eu sou a única adversária que tu nunca irás vencer! – gargalhou Susan, em tom de brincadeira. – Mas eu amo-te na mesma, querido.

            A borboleta pousou no solo, ao lado do seu companheiro, aproximando-se calmamente dele e acariciando o seu rosto.

            - Eu sei que sim. – sorriu George. – Mas podemos voltar para casa? Eu estou mesmo cansado depois deste treino todo… espero que tenhas aprendido alguma coisa, Rory!

            - Claro que sim. – respondeu seriamente. – Agora sei que tenho de ser rápida e eficaz como a mamã, em vez de lenta como tu, papá. – brincou.

            Nem o próprio George conseguiu conter o riso, sendo acompanhado por Wild e Susan que também se deixaram levar pelo bom humor da Pokémon.

            Eventualmente, o grupo preparou-se para abandonar aquele local e voltar para casa, pois, para além de estarem cansados, o sol estava prestes a colocar-se atrás das montanhas de Galar. Mas algo despertou a atenção de Wild. Parecia que conseguia ouvir um som vindo das árvores perto do local onde o grupo se encontrava. E, sem pensar duas vezes, o menino decidiu aproximar-se para descobrir do que realmente se tratava.

            - Wild, onde vais?

            Susan foi a primeira a reparar na ausência do rapaz, observando atentamente a forma como ele se aproximava das grandes árvores. Mas Wild não respondeu. A sua visão estava demasiado concentrada a explorar aquele pequeno bosque. A cada passo que dava, os gemidos abafados que ouvia pareciam ficar cada vez mais perto. No entanto, graças à pouca luz solar que já existia naquela altura do dia, era quase impossível ver alguma coisa.

            - Mas… o que…

            Caído no chão, entre as árvores daquele bosque, estava o corpo de um jovem desconhecido. Aos olhos de Wild, parecia demasiado fraco, quase desmaiado, mas eram vários os ferimentos ao longo do seu corpo. No entanto, algo apareceu à sua frente, tapando a visão de Wild. Era um grande Pokémon, que não parecia nada animado. O seu corpo de pelo era colorido por uma cor bege na barriga, enquanto a parte de trás do seu corpo era pigmentado de uma cor azul-verde escuro. As suas costas expulsavam uma forte barreira de fogo, revelando a fúria que aquele Typhlosion sentia.


            - Afasta-te! – rugiu o Pokémon.

            - E-eu estou só a tentar ajudar! – exclamou Wild, visivelmente assustado pelo comportamento do Pokémon.

            Mas o Pokémon estava física e psicologicamente alterado. Tal como o jovem desmaiado, também ele estava ferido. Talvez ambos tivessem sido atacados por algo e, por essa razão, o comportamento de Typhlosion estivesse mais temperado do que o normal. Antes mesmo do Pokémon de fogo se preparar para atacar o pequeno rapaz, o forte Hammer Arm de George deitou-o ao chão. Visto que o Pokémon já estava ferido, não era preciso grande coisa para que ele baixasse de vez a sua guarda.

            - Não o ouviste? – gritou George para o Pokémon. – Ele só te quer ajudar a ti e ao teu amigo! – exclamou.

            - E se eu fosse a ti aceitaria… - Susan aparecia no ar, por cima do corpo de Bewear. – O teu amigo não me parece lá muito bem…

            - Quem são vocês? – perguntava Typhlosion, tentando levantar-se do chão, mas sem grande efeito.

            - Nós somos uma família! – respondeu alegremente Rory. – Não vos queremos magoar!

            - Conseguem-nos mesmo ajudar? – o Pokémon voltou-se para Wild, que o observava atentamente. – O meu treinador precisa realmente de ajuda e eu acho que não o consigo fazer sozinho…

            - Claro que sim. – o rapaz respondeu amigavelmente, mesmo depois de Typhlosion o tentar atacar. Mais uma vez, revelava a sua alma pura. – Vamos levar-vos para um sítio seguro.


            O corpo do rapaz desconhecido permanecia agora sobre a cama de Wild, enquanto que Typhlosion descansava na cama ao lado, pertencente a Peter. Era Tommy quem tomava conta dos dois. Vários recipientes com receitas e misturas medicinais caseiras encontravam-se espalhadas por todo o quarto. Abomasnow caminhava de um lado para o outro, observando atentamente cada um deles. Aquela era a primeira vez que o Pokémon tinha doentes a sério e, de certa maneira, todos os seus conhecimentos estavam a ser postos à prova.

            Wild e Peter também se encontravam presentes naquela divisão da casa. Mas mantinham-se em silencio, de maneira a não perturbar o trabalho do irmão mais velho do rapaz.

            - Wild, pega uma toalha molhada. Precisamos de descer a temperatura da febre deste rapaz! – ordenava Tommy.

            A criança levantou-se rapidamente e pegou numa das toalhas que se encontrava no fundo da cama. Depois de a molhar no balde com água, o menino aproximou-se do corpo do treinador ferido e, delicadamente, colocou a toalha molhada sobre a sua testa quente. Com o toque, o jovem adulto estremeceu, começando, calmamente, a acordar.

            - O-onde estou? – murmurou, visivelmente confuso.

            - Agora estás em segurança. – a voz calma de Wild fez-se ouvir.

            O jovem treinador começou a mexer-se na cama ao mesmo tempo que observava tudo à sua volta. Era um local totalmente desconhecido, que ele não fazia a mínima ideia onde ficava, e com pessoas que ele nunca vira antes na sua vida. E ao seu lado, deitado sobre outra cama, o seu querido Typhlosion descansava.

            - Tai? – chamou o rapaz, sem obter alguma resposta do seu Pokémon. – Oh não… O que aconteceu? – a preocupação e o desespero começavam a aparecer nos olhos do treinador.

            - Calma… - Wild sentou-se na cama, ao lado do corpo do jovem. – Vai ficar tudo bem.

            - Como podes dizer uma coisa dessas quando o meu Pokémon está ali, ferido e desmaiado, e eu não faço a mínima ideia de onde estou e de quem são vocês? És maluco? – berrou.

            - Não… eu acho que não sou maluco. – Wild encolheu os ombros de forma ingénua. – Mas sei que vocês vão ficar bem porque têm alguém bastante competente a cuidar de vocês. – dizia, enquanto apontava para o corpo do seu irmão mais velho. – O Tommy conhece imensas receitas caseiras para curar doenças e muito mais.

            - Portanto… estás a dizer-me que um Abomasnow é mais inteligente que eu?

            - Eu não te conheço, mas… eu sei que o meu irmão é super inteligente.

            - O teu… tu és mesmo maluco! – exclamou o rapaz, dando voltas na cama.

            - Não lhe chames isso! Ele salvou-te a vida! – grunhiu Peter do outro lado do quarto, mas a única coisa que o treinador ouvira foram sons indecifráveis do Pokémon, fazendo com que o rapaz reagisse com um rosto confuso.

            - Ele disse que tu não me devias insultar, visto que fui eu que te salvei a vida, basicamente. – traduziu Wild.

            - Como é que tu conseguiste perceber o que ele disse?

            - Não sei. – respondeu, encolhendo mais uma vez os ombros. – Eu só consigo falar com Pokémon da mesma maneira que falo com humanos. Ninguém percebeu realmente o porquê ainda. Talvez eu seja assim por ter crescido no meio Pokémon e sempre em contacto com eles.

            - Espera, tu cresceste aqui? Com estes Pokémon? Como é que isso é possível?!

            - Realmente é. Se não fosse, eu não estaria aqui.

            O jovem treinador calou-se por uns momentos para absorver toda aquela informação. Um rapaz que ele não conhecia de lado nenhum acabara de salvar a sua vida. Por mais estranho que as circunstâncias fossem, ele não podia deixar de admirar a história de vida daquele menino tão inocente.

            - Desculpa ter reagido da forma que reagi. – murmurou. – Eu estou tão confuso ainda… e nem sequer sei o teu nome.

            - Sou o Wild. – disse o menino, esboçando um sorriso amigável.

            - O meu nome é Ethan. – disse, sorrindo de volta. - Obrigado por me salvares a mim e ao meu amigo. Nós metemo-nos em sarilhos e as coisas não correram lá muito bem.

            - O que aconteceu?

            - Nós estávamos a explorar a Wild Area simplesmente. Combater contra outros treinadores, procurar novos Pokémon selvagens… até encontrarmos uma pequena fossa no chão que emitia uma forte luz vermelha. Eu e o Tai aproximamo-nos e, de uma maneira qualquer, a luz puxou-nos lá para dentro.

            - Espera… o quê? A luz sugou-vos?

            - Praticamente! – exclamou. – Não é de loucos?!

            - O que aconteceu depois?

            - Acabámos num sítio estranho. Era parecido com a Wild Area, mas todo o seu ambiente era mais negro, obscuro, um pouco assustador também. E como se isso não chegasse, um Pokémon gigante apareceu à nossa frente! Eu nunca vi algo assim tão grande na minha vida de treinador! Eu fiquei sem saber o que fazer! O Tai tentou ataca-lo, mas foi em vão. Ele era demasiado grande e forte para nós o vencermos.

            - Então ele atacou-vos? Foi esse Pokémon que vos feriu?

            - Exato! Aquele maldito Pangoro atacou-nos. – dizia, enquanto se lembrava vagamente daquele momento assustador.

            - Mas… como é possível isso acontecer? Aparecer assim um Pokémon gigante? – questionou a criança surpreendida.

            - Temo que seja um Pokémon Dynamax. – respondeu Tommy, do outro lado do quarto, com um dos seus livros na mão. – Há imensos relatos de casos de Pokémon Dynamax na Wild Area. – explicava enquanto folheava as folhas do manual. – Podem ser encontrados através de Pokémon Dens que emitem uma luz, de facto, vermelha. – confirmou. – No entanto, alguns relatos continuam a ser vagos e algumas pesquisas são inconclusivas. Mas pensa-se que o fenómeno Dynamax retroceda a vários anos atrás… - murmurou. – Não há muitas informações, para além disso.

            - Interessante! – exclamou Peter.

            - De facto… - concordou Wild. – Segundo o Tommy, o que tu encontraste foi um Pokémon Dynamax. – explicava o rapaz, virando agora o seu olhar para a figura de Ethan. – Um Pokémon gigante.

            - Era mesmo gigante! – exclamou o treinador.

            - Mas se era assim tão ameaçador, como conseguiram escapar?

            - Foi o Tai que nos tirou de lá. Tal como a luz vermelha nos puxou para dentro, ela também nos puxou para fora. De alguma maneira, ele descobriu isso mais rápido que eu. – suspirou. – Eu sou um treinador horrível.

            - O que estás para aí a dizer, Ethan? Claro que não! – afirmava Wild com toda a certeza. – Se não fosses um bom treinador não terias Pokémon como o Typhlosion ao teu lado.

            Ethan virou o seu olhar para o corpo de Tai. Apesar de ferido, o Pokémon parecia estável e finalmente em segurança naquela cama confortável. Por breves momentos, o rapaz recordou todas as aventuras que os dois passaram juntos e, sem se aperceber, deixou que os seus olhos se enchessem de lágrimas.

            - Às vezes eu sinto que sou mesmo inútil. – murmurou, baixando o seu olhar para o chão. – Já viajei por algumas regiões e experienciei coisas que ninguém imaginaria… nem sequer eu, quando saí, pela primeira vez, na minha jornada. Mas há sempre algo que me faz voltar atrás e sentir que não sou suficiente para ninguém, nem para os meus Pokémon.

            - Eu tenho a certeza que tu tens pessoas que gostam de ti, Ethan. – sussurrou Wild, tentando animar o rapaz.

            - A minha mãe, com certeza. – respondeu. – A Amy, mesmo que eu às vezes sinta que não estou à sua altura… mas ela arranja sempre uma maneira de me provar que estou errado e que, de facto, sou importante na vida dela. – disse, esboçando um fraco sorriso enquanto se lembrava da rapariga. – O Forrest também. Eu tenho muitas saudades dele.

            - Vês… eu sabia que tinha razão. – brincou a criança. – E onde estão eles neste momento?

            - Longe. – afirmou Ethan prontamente. – Cada um a seguir o seu caminho. Ainda a tentar alcançar os seus sonhos, penso eu.

            - E o que fazes tu por aqui? – questionou Wild curioso. – Também estás a seguir o teu sonho?

            Ethan não conseguiu responder à simples pergunta da ingénua criança sentada à sua frente. Os seus olhos verdes observam o corpo do treinador com alguma curiosidade. Enquanto Wild desejava conhecer melhor todas as aventuras de Ethan, o próprio rapaz sentia-se, naquele momento, um tanto perdido e desorientado. A questão de Wild levantara imensas dúvidas na sua mente.



            Já era manhã. Ethan encontrava-se de pé, na sala da casa, acompanhado pelo seu Typhlosion, agora já curado de todos os ferimentos graças às ervas medicinais e milagrosas de Tommy. Os dois companheiros observavam, em silêncio, os primeiros raios de sol daquele dia. Galar acordava lentamente.

            - Já têm tudo pronto?

            Wild adentrava a divisão da casa, segurando um saco de papel nas suas mãos, e acompanhado de Susan, que esvoaçava à volta do local.

            - Sim. – respondeu o treinador calmamente. – Estamos prontos para partir.

            - A minha mãe e o Tommy preparam algumas Berries para a vossa viagem. – disse, estendedo o saco à sua frente.

            - Oh… muito obrigado! – exclamou Ethan. – Nunca conseguirei agradecer ou sequer recompensar toda a hospitilidade vinda da vossa parte…

            - Talvez possas… - pensou Wild, captando a atenção de Susan. – Tu podes ajudar-me com uma questão importante.

            - Posso tentar.

            - Ultimamente, tenho pensado na ideia de sair numa jornada Pokémon. – começou. – Visto que tu és um treinador experiente, eu gostaria de saber a tua opinião no assunto.

            - Eu acho que o deves fazer, sem pensar duas vezes! – respondeu, de forma empolgada. – É claro que será uma verdadeira aventura, com episódios bons e maus mas, no final, eu garanto-te que tudo irá valer a pena! É claro que podes sentir saudades da tua família mas, ao mesmo tempo, isso também te fará crescer! Afinal, nunca ninguém cresceu realmente sem ganhar a sua independência… tens que ir lá para fora, explorar, ter novas experiências! No fundo, viver.

            Wild esboçou um pequeno sorriso.

            - A mim parece-me que guardas boas recordações da tua jornada…

            - Johto terá sempre o meu coração de ouro. – murmurou. – Tal como Galar terá o teu coração se, de facto, decidires seguir com essa ideia para a frente.

            - Acho que tens razão, Ethan.

            - E não deixes que ninguém te defina por seres diferente, Wild. – o tom de voz do treinador tornara-se mais sério. – Tu és tu mesmo. E tens uma história única. – os olhos de Ethan pareciam brilhar. – Eu posso não perceber como a tua família, de facto, funciona, mas a verdade é que eles tomaram conta de mim e do Tai sem me conhecerem de lado algum. Não tenho dúvida nenhuma que te ajudaram a crescer e te tornaram no melhor ser humano possível e que eu hoje tenho à minha frente. Nunca te esqueças disso.

            - Podes crer que não. – prometeu o menino.

            Num impulso, Wild aproximou-se do corpo de Ethan e abraçou a sua figura durante alguns segundos. O treinador, não retaliou. Deixou-se envolver naquele momento, apertando o pequeno corpo de Wild, como se estivesse a agradecer por toda a ajuda prestada nas últimas horas.

            - Para onde vais agora?

            - Vou seguir os meus sonhos. – respondeu Ethan, de forma vaga, mas com a certeza de que a sua aventura estava longe de terminar.

  

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  1. Ethan já viajou por praticamente todas as regiões possíveis do mundo Pokémon. Mas não importa onde, uma coisa é certa: ele sempre acaba se dando mal de alguma forma. Como esse cara está vivo até hoje é um mistério que eu não acredito que humanidade será capaz de desvendar um dia.

    Mas foi uma ótima aparição. Se o Leon plantou no Wild a semente que o fez cogitar a possibilidade de se tornar um treinador, agora o Ethan parece ter completado o serviço. Mas o mais engraçado é que aqui o Wild parece ter impactado muito mais na vida do Ethan do que o contrário. O que prova que nem sempre são os novatos que têm algo a aprender com os mais experientes. Ou pelo menos eles ajudam as pessoas mais experientes a se lembrarem de coisas simples, porém importantes, que elas já tinham esquecido.

    Falta só um capítulo para o fim da história. Vou sentir saudades ç_ç

    Até a próxima! õ/

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    1. Shadow, concordo plenamente. Como é que um rapaz tão desastrado como Ethan, viaja por todo o mundo Pokémon, arma todo o tipo de problema, e consegue sobreviver e escapar de todos os imprevistos? A vida deste jovem é um verdadeiro mistério.

      A cima de tudo, Ethan tem como missão continuar a desenvolver o conceito de "jornada" na cabeça de Ethan. Coo disse, ele completou "o serviço". Mas, por outro lado, deixou-se influenciar pela realidade de Wild. Afinal, talvez esta tenha sido a primeira vez que ele conheceu algum humano que se consegue comunicar diretamente com as criaturas Pokémon.

      Está quase no último capítulo da história de Wild. Prepara-se, ainda há muita coisa que vai acontecer!

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