Posted by : Angie Sep 1, 2019


Capítulo 1 - O nome dele é Wild

            Era final de tarde e o céu, cinzento e carregado de nuvens, dava indícios de uma tempestade que se aproximava lentamente. A extensa área da Wild Area, na região de Galar, parecia deserta. As diferentes zonas que constituíam aquela área não davam sinais de vida, o que era bastante incomum para um local tão famoso e concorrido como aquele. Quer fosse em campos coloridos, lagos, montanhas, rochedos, desertos ou até mesmo pântanos, não havia sinais de nenhum Pokémon por perto. Talvez se preparassem para a tempestade que estava por vir, abrigando-se em árvores, grutas e esconderijos submersos ou subterrâneos.

            Parecia não haver ali vida, há exceção de uma silhueta, que conduzia uma bicicleta pelos caminhos infinitos daquela zona da região. Era impossível perceber de quem se tratava, graças às roupas que vestia. Uma gabardina amarela cobria todo o seu corpo, desde a cabeça, escondida no capuz, até aos pés, protegidos por umas botas de borracha vermelhas.

            Quem quer que fosse a pessoa, parecia estar com pressa e nervosa. Os seus pés pedalavam nos pedais a toda a velocidade, enquanto a sua cabeça rodava em todas as direções, procurando por um local em específico e verificando se havia algo ou alguém por perto. No entanto, havia um pequeno detalhe que parecia preocupar a pessoa em questão. O cesto da sua bicicleta parecia conter algo lá dentro.

            Alguns minutos se passaram até a velocidade da bicicleta começar a abrandar lentamente, junto de uma grande árvore rodeada por vários arbustos. A bicicleta parou e a pessoa levantou-se, deixando revelar alguns fios de cabelo claros e compridos. A rapariga arrastou a bicicleta até ao tronco da árvore, onde a encostou calmamente, e olhou à sua volta. Era, de facto, um sítio fechado e isolado do resto daquela zona e não havia nenhum humano ou Pokémon à vista. Parecia ser o sítio que procurava.

            O céu estremeceu. Tímidas gotas começavam a cair no chão da Wild Area.

            Naquele momento, a jovem sabia que já não tinha muito tempo. E isso assustou-a. Caminhou até à parte da frente da bicicleta e colocou as mãos delicadas por entre as mantas que estavam dentro do cesto, pegando naquilo que parecia ser um embrulho e encostando-o ao seu peito.

            - Perdoa-me.

            A voz da rapariga saiu fraca e rouca. As emoções pareciam começar a ganhar controlo sobre o seu próprio corpo ao mesmo tempo que embalava aquele embrulho junto a si. A jovem suspirou e levou a mão até à manta, puxando-a delicadamente para baixo e revelando a cabeça de um minúsculo bebé. A sua pele era morena e os cabelinhos que permaneciam imóveis no topo da sua cabeça eram claros, tal como os da rapariga.

            A jovem começou a inclinar o seu corpo na direção do chão, junto da árvore, enquanto continuava a acariciar o recém-nascido de uma forma delicada. Depois de pousar o corpo do bebé no solo, sobre as mantas quentes, ajoelhou-se ao lado da criança e encarou-a em silêncio. Não dizia nada. Apenas a observava, como se aquela fosse a última vez que a visse. E talvez fosse realmente.

            Mais gotas começavam a surgir e a cair sobre o solo de terra ao mesmo tempo que se começavam a ouvir alguns relâmpagos ao longe.

            A jovem ajeitou o capuz da sua gabardina ao mesmo tempo que a criança se contorcia entre as mantas. A sua pequena boca abriu-se e dela saiu um grito estridente. O choro da criança podia agora ser ouvido ao redor daquele local, chamando a atenção de alguns Pokémon, escondidos nos ramos da árvore ou entre os arbustos gigantes.

            - Não… por favor, não chores…

            As palavras da rapariga saíram da sua boca no momento em que a chuva começava a cair com mais intensidade. A tempestade parecia estar cada vez mais perto. A jovem inclinou o seu tronco na direção do bebé, protegendo o seu pequeno corpo indefeso. Por momentos, o seu choro parou. Agora a chuva caía sobre a gabardina da rapariga, que abrigava os dois.

            - Eu não sei se tu me ouves ou sequer percebes. – começou, encarando o rosto do bebé que a observava com atenção. – Mas tu tens de saber que eu não estou a fazer isto porque quero. Nenhum de nós tem culpa disto. – a jovem fechou os olhos com força, tentando afastar memórias e sentimentos que teimavam em ocupar a sua mente. – Se tu tens a minha força, então eu tenho a certeza que vais conseguir sobreviver a este mundo. Não vai ser fácil, mas eu sei que tu vais conseguir. – algumas lágrimas começavam a rolar pelo seu rosto. – Confia em ti. Sê quem tu quiseres ser, meu querido filho.

            Por uma última vez, a rapariga envolveu o corpo minúsculo do bebé à volta dos seus braços. A criança permanecia imóvel e em silêncio. Agora era a sua mãe quem chorava e soluçava. Um choro de tristeza, arrependimento e impotência. Estar ali, uma última vez, agarrada ao seu próprio filho ia ser algo que ela nunca iria esquecer. Aquele momento iria ficar para sempre gravado na sua memória.

            A jovem levantou o seu corpo, revelando o rosto encharcado de lágrimas e que agora recebia as gotas de chuva que desciam céu abaixo. Voltou a embrulhar o bebé entre as mantas quentes, ao mesmo tempo que este voltava a soltar o seu choro aflitivo, e virou costas. Por mais difícil que fosse, deu alguns passos em direção à bicicleta e ali permaneceu, estática a encarar o tronco daquela gigante árvore. Dava voltas à cabeça, tentando lembrar-se de alguma forma de resolver toda aquela situação. Mas no fundo, ela sabia que não existia nenhuma solução para aquele problema. Desesperada e sem uma resolução à vista, a jovem montou-se na bicicleta e colocou os pés nos pedais, decidida a abandonar o local.

            Entretanto, uma Caterpie, que observava toda a cena a partir de um ramo da árvore, arrastou-se pelo tronco e disparou um String Shot na direção da roda da bicicleta, fazendo o veículo parar abruptamente e levando a rapariga a cair no chão de lama.

            A jovem, atordoada e encharcada, virou-se para trás, dando de caras com uma Caterpie que a encarava seriamente. A pequena lagarta tinha o seu corpo revestido por uma pele verde, sendo a parte inferior amarela. No topo da cabeça, uma antena vermelha contrastava com o resto do seu corpo. O pequeno Pokémon virou a sua cabeça na direção do monte de mantas, de onde se ouvia o choro do recém-nascido, e depois voltou o olhar para o corpo da rapariga.


            - Tu não percebes.

            As lágrimas voltavam a rolar pelo rosto da jovem desesperada. Caterpie murmurou algo, mas a sua língua era indecifrável para aquele ser humano, controlado por medo e impotência. No entanto, a pequena lagarta não estava disposta a desistir tão facilmente. Não podia permitir que um recém-nascido fosse abandonado num local tão selvagem como aquele.

            - Tu vives aqui? – a rapariga questionou, recebendo um aceno afirmativo como resposta. – P-Podes tomar conta dele? Por favor… - implorou, entre soluços.

            Caterpie não respondeu. Virou costas à jovem e arrastou o seu corpo, pelo chão encharcado, até ao aglomerado de mantas pousado sobre o chão, aproximando-se lentamente do corpo do bebé.

            - Obrigado. – murmurou. – Wild… o nome dele é Wild.

            A jovem já estava de pé e observava atentamente os movimentos da lagarta. Caterpie parecia disposta a ajudar e, em certa forma, isso aliviava-a um pouco. Apesar de ser teoricamente impossível um pequeno Pokémon cuidar de um bebé, pelo menos ela sabia que o seu filho já não estava sozinho naquele mundo gigante.

            Sem dizer mais nada, pegou na sua bicicleta e, desta vez, montou-a sem olhar para trás. Pedalou sem parar, sentindo a chuva cair sobre as suas costas e as lágrimas rolarem pelas suas bochechas. Naquele momento, sentia-se vazia. Era como se a sua alma tivesse deixado de existir e o que havia agora era apenas o seu corpo.

            À medida que a chuva se tornava mais intensa e o nevoeiro invadia a Wild Area, o vulto da jovem e da sua bicicleta desapareciam no horizonte, deixando para trás o seu filho recém-nascido.

            Os relâmpagos começavam a rasgar o céu com cada vez mais intensidade, assustando todos os presentes naquela área. A pequena Caterpie continuava ao lado do bebé, que chorava e soluçava entre o monte de mantas. O pobre recém-nascido fora abandonado pela sua própria mãe e estava agora indefeso no meio de uma tempestade ameaçadora. A pequena lagarta era a única que o podia ajudar.

            - George! George, chega aqui!

            A voz de Caterpie fez-se ouvir entre o barulho da chuva e dos trovões que continuavam intensamente. Alguns segundos de silêncio se passaram até que os galhos da árvore se mexessem e outra criatura se deixasse mostrar. Um pequeno panda desceu o tronco da gigante árvore, apoiando-se nas suas quatro patas. O seu corpo era maioritariamente rosa, à exceção das patas castanhas e de algumas marcas brancas circulares presentes no seu rosto. Era um pequeno Stufful.


            - Susan. – o panda respondeu, pisando o chão de lama. – Eu disse-te para não te meteres nesta confusão. Os humanos são complicados!

            - Estamos a falar de uma criança! – Caterpie respondeu, revoltada. – Ela não tem culpa de nada, tu ouviste o que aquela mulher disse, tal como eu.

            - Mesmo assim, ela teve a coragem de abandonar o seu filho neste sítio selvagem!

         - Não podemos julgá-la. Ela deve ter as suas razões. – a lagarta começava a acalmar-se, voltando a sua atenção para o corpo da pequena criança, que agora se mexia no meio das mantas encharcadas. – Mas nós podemos ajudar este bebé.

            - Como pensas fazer isso?

            Outra voz fez-se ouvir, desta vez vinda dos arbustos gigantes. Mais um Pokémon parecia estar ali presente, mas Susan e George não se mostraram surpreendidos. O corpo deste era branco, em cima, e castanho, em baixo. As suas mãos eram verdes, tais como os seus pequenos olhos, e o topo da sua cabeça assemelhava-se a uma montanha com neve. Era um Snover.


            - Tommy. Demoraste a aparecer. – George virou-se para receber o amigo.

        - Sabes que odeio estas tempestades. – Snover dizia, colocando os dois braços para cima, tentando proteger a sua cabeça da chuva intensa da qual os outros dois pareciam não se importar.

            - Tommy, nós temos de ajudar esta criança. – insistiu a lagarta.

            - Mas como, Susan? Nós somos simples Pokémon.

            - Primeiro, temos de sair debaixo desta chuva. – respondeu.

            - E quem vai pegar nesse bebé? – perguntou George.

            - Tu. – Susan respondeu prontamente. – És o mais forte de todos nós.

            - Talvez tenhas razão. – concordou.

            - E para onde vamos? – Tommy aproximava-se do montinho de mantas calmamente, tentando espreitar lá para dentro. – Alguém o consegue calar, por favor?

            Stufful deu alguns passos na direção do recém-nascido e gentilmente, afastou as mantas, destapando o corpo indefeso daquele humano. Era a primeira vez que os três Pokémon viam um bebé humano ao vivo. Era algo estranho para eles, mas os três percebiam a fragilidade daquele pequeno ser.

            O urso levantou-se nas duas patas traseiras e com os seus fortes braços ergueu a criança no ar, juntando-a ao seu corpo revestido de pelo macio. Lentamente, o choro da criança foi se dissipando, dando lugar ao som da chuva intensa que continuava a cair.

            - Como é que fizeste isso? – Susan estava surpreendida.

            - Bem, querida, parece que afinal tenho jeito para os humanos. – brincou George.

            - E como se chama ele? – questionou Tommy curioso.

            - Wild. – afirmou Susan, observando com atenção o rosto da criança. – A mãe dele escolheu o seu nome.

            Fez-se um longo minuto de silêncio. Ali, no meio daquela tempestade e debaixo daquela chuva, os três Pokémon contemplavam a pequena criança que permanecia em silêncio nos braços de George. Uma nova vida, que tinha um mundo inteiro pela frente, era agora responsabilidade de três Pokémon selvagens. A vida de Wild dependia de Susan, George e Tommy, no fundo, a sua nova família.

            - Está na altura de irmos. – murmurou George, protegendo o rosto da criança da chuva. – Venham, eu conheço um sítio onde nos podemos abrigar.

            Com a criança nos seus braços, George liderou o caminho, sendo seguido por Tommy, que segurava Susan nas suas mãos. Por cima deles, os relâmpagos continuavam a rasgar o céu negro enquanto a chuva não dava sinais de abrandamento. A tempestade não ia parar tão cedo.

 

{ 14 comments... read them below or Comment }

  1. Oi cara, tudo bom?
    Amei esse capítulo, sério mesmo. Sua escrita é muito linda e fluida, dá para sentir tudo que você transcreve parágrafo por parágrafo. Amei a mãe protegendo seu filho, o bebê Wild, conforme andavam pela Wild Area. Também amei os Pokémon que você apresentou, é meio cedo para dizer, mas já os amo de cara.
    Ansioso para ler o próximo capítulo.
    Bye.

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    1. Oi Leucro, que bom ver você por aqui!

      O início da história chega recheado de algum mistério envolvendo alguma parte da trama e a importância dos personagens, mas fico muito feliz que consiga transmitir as sensações para você! Esse é realmente o meu objetivo.

      A mãe desconhecida de Wild tomou uma decisão difícil. Apesar de ser "obrigada" a abandonar o seu filho, ela queria certificar-se que ele ficaria, pelo menos, em segurança. E ela encontrou essa segurança na Caterpie que apareceu, ou, como descobrimos momentos mais tarde, Susan.

      Fico feliz que tenha gostado dos Pokémon, eles serão fundamentais para o funcionamento da história daqui em diante. E prepara-se, muitos ainda estão por vir!

      Obrigado pelo seu comentário, companheiro! Espero poder vê-lo mais vezes por aqui!

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  2. Oi, Angie! Tudo bom meu amigo?

    Cara, o que foi esse começo de Wild? Estou boquiaberto. Gostei de tudo: da ambientação, da carga emocional que já dá pra sentir que vai ter e da interessante história que você plantou a sementinha na gente.

    Não consigo dizer muito ainda dos personagens humanos, mas acredito que a mãe deve ter um motivo muuuito foda pra fazer isso, claramente ela não queria essa escolha e deve ser algo que assusta ou ameaça a vida de ambos, então entendo a escolha por hora.

    Já sobre os Pokémon, só digo que eu amei como eles foram apresentados e essa mudança pra perspectiva deles, do diálogo entre eles e como a personalidade de cada um começou a ser definida. Acho que me identifiquei bastante com o Tommy!

    Enfim, estou muito ansioso pra saber o que vem pela frente, você aguçou minha curiosidade e estou animado pra ler o próximo capítulo. Arrasou, Angie!

    Até a próxima, parceiro!

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    1. My boy Jamal! Fico muito feliz em ver você por aqui!

      Um dos objetivos que tenho com Wild é começar a mostrar os diferentes ambientes da Wild Area. Posso garantir que ao longo de dez capítulos vamos visitar locais muito distintos uns dos outros, e espero que consiga fazer isso corretamente, mesmo a maioria sendo tudo invenção da minha cabeça, sem grande rigor do que é realmente oficial, ou não.

      O Jamal tocou exatamente no ponto! A mãe de Wild não tinha outra opção se não abandonar o seu próprio filho. Mas essa história só será explorada muito mais tarde e posso adiantar que será um dos mistérios a rondar a história principal de Aventuras em Galar!

      Os Pokémon são uma parte fundamental desta história. São eles que vão dar um abrigo a Wild e ajudar o menino a sobreviver, por isso mesmo, terão igualmente direito à sua exploração e evolução narrativa. E que bom que se identifica com Tommy! Ele é provavelmente o mais racional e cético do grupo, sempre pronto para ajudar com o seu conhecimento do mundo.

      Ficou muitíssimo feliz que tenha despertado curiosidade em si, companheiro! Espero vê-lo mais vezes por aqui! Obrigado por comentar!

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  3. Opa

    Mano, que negócio bom. Gostei muito.
    Você ja começa com o passado do Wild, um humano que vai ser cuidado por Pokémon, espero pra ver como ele vai ser. Provavelmente vai falar com Pokémon, ja que não teria outra jeito pra ele crescer e saber que o nome dele é Wild.

    Não gosto de pais que abandonam seus filhos. Sei que ela deve ter suas razões mas... Bom, espero que você trabalhe bem isso.

    Entoces, eu não me recordo bem dos trailers, mas todos os Pokémon que você mostrou passaram pela fronteira de Galar?
    Não que seja muito difícil sø dizer que existem dois ou três Pokémon a mais na região.

    Bom, não sei se esse Wild será importante na história principal, mas parece interessante então vamos ler.

    Acho que é isso, até mais!!!

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    1. Oi companheiro!

      Ainda bem que gostou do inicio da história desta criança tão especial! Será que Wild vai realmente conseguir falar com Pokémon? É só continuar a ler para descobrir!

      A razão do abandono de Wild ainda está longe de ser revelada, assim como a identidade dos seus pais, mas com o tempo chegaremos lá. E sim, estou preparando algo bastante bombástico, penso eu!

      Em relação aos Pokémon que fazem parte desta história, eu tive o cuidado de ver a maioria dos trailers que saíram e consultar uma página da Serebii com todos os Pokémon que, segundo os trailers, fazem parte da Pokédex de Galar. Apesar de ainda não haver nada oficial, tomei aquela página como fonte e guia para a escolha dos Pokémon que iriam surgir ao longo da história. Portanto as suas aparições e participações foram pensadas com cuidado!

      Só com o tempo iremos perceber se Wild fará também parte da história principal de Galar, mas uma coisa posso garatinr: "Wild" é um spin-off de Aventuras em Galar, portanto, alguma relação terá de ter, inevitavelmente!

      Espero vê-lo por aqui mais vezes! Obrigado pelo seu comentário!

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  4. YOOO EU CHEGUEI
    ATRASADA, MAS CHEGUEI <3

    Angie do céu, eu não faço a mínima ideia se você joga ou jogou Zelda, mas cara, como isso lembrou o passado do Link no Ocarina of Time, e foi muito bom.
    Que proposta diferente para um especial, você conseguiu pegar um elemento de uma região que não foi totalmente revelada e conseguiu criar um especial criativo.
    Eu to mais é intrigada nos motivos da mãe do Wild o abandonar. Espero que um dia eles se reencontrem e ele tenha as devidas explicações.
    Aliás, Susan já é minha favorita <3

    Até a próxima

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    1. Oi Star!

      Não, eu nunca joguei Zelda, mas fico realmente contente que este capítulo a tenha relembrado de algo tão especial e criativo como esse universo!

      A proposta que trago é, realmente, diferente. No início pensei se não era demasiado diferente do normal, mas depois percebi que devia arriscar. E sim, aqui o objetivo é realmente pegar numa região que ainda é totalmente desconhecida à grande parte das pessoas e transformá-la em algo que, no futuro, possa vir a ser real.

      Os motivos do abandono de Wild serão devidamente explicados, mas confesso que ainda estamos muito longe de isso acontecer. Só posso adiantar que essa história estará diretamente relacionada com a história principal de Aventuras em Galar! E agora? Ficou curiosa?

      Ainda bem que gostou da Susan, ela também é das minhas favoritas! E terá grande importância ao longo da história de Wild!

      Obrigado por comentar, querida!

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  5. Depois de passear um pouco por Galar no meu switch, cheguei para visitar o Wild na melhor Galar de todas!

    Cara! Achei muito legal seu modo de escrita! Parece que tem um leve toque de contos épicos europeus, e a história me lembrou um pouco Tarzan e Mogli (muito mais o segundo).

    Eu quero ver logo como essa criança vai crescer com esses pokémon e estou levemente curioso se ele vai ter relevância na trama central da fic!

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    1. Olá amigo Killer!

      Ainda bem que gostou do formato de "Wild"! Sinto que em cada capítulo pode retirar uma diferente lição de vida, de uma forma soft mas dinâmica. Eu não conheço esses contos mas tenho a certeza que os dois são geniais!

      Se quer tanto descobrir como a história deste menino irá acabar, então não deixe de ler! Espero poder encontrá-lo por aí nos comentários!

      Obrigado!

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  6. Depois de muito tempo de ter lido o capítulo 1 quando você nos mandou para avaliar a história eu acabei tendo que ler de novo pra poder refrescar a memória.

    Se isso fosse apenas um spin-off sem relação alguma com a história principal de Galar eu já me dava por satisfeito, porque dá pra perceber que a trama é bem interessante e você fez tudo com bastante cuidado. Mas como li nas notas desse capítulo, parece que haverá muita coisa atrelada ao plot principal que você vai desenvolver quando Galar estiver para começar de vez.

    Eu já estou curioso para ver como o Wild vai crescer, e como vai ser a personalidade dele quando for mais velho. Será que essa vida longe da civilização humana vai fazer com que ele tenha aquele jeitão mais primitivo, como é esperado em histórias assim? Ou será que você tem algo diferente guardado?

    Parabéns pela iniciativa! É uma ideia bem interessante de se trabalhar, parece que veremos uma história bem original aqui e que só tem a enriquecer ainda mais o universo que você preparou para a nova região.

    Até a próxima! õ/

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    1. Olá Shadow!

      Fico muito feliz de ver você por aqui, como é óbvio! Antes eu lia e comentava os seus capítulos, agora o jogo virou mesmo! É um grande orgulho poder contar consigo como colega e amigo. Obrigado!

      Tentei ser o mais original possível com esta história sim, e pode apostar que ela vai ter as suas repercussões na história principal de Aventuras em Galar!

      O crescimento de Wild vai ser algo que o Shadow vai acompanhar ao longo dos dez capítulos, por isso, espero que continue a ler para descobrir as respostas a essas perguntas! E não deixe de comentar, quero saber o seu feedback!

      Até!

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  7. Eu prometi... Prometi... E, finalmente, estou aqui.

    Bem Angie, eu devo dizer que eu não tava com altas expectativas ( ultimamente elas estão baixas pra muitas coisas ), mas tu me pegou de surpresa. Foi tipo uma rasteira em sujeito desatento. Foi forte.

    Eu não imaginava que logo na primeira história tua que eu leio tu fosse mandar um ambiente com o qual me identifico tanto ( mato e chuva ), e ainda mandar uma cena dessas.

    A mãe abandonando o bebê por uma série de motivos complicados e não listados é algo que não é de hoje, mas que sempre que bem executado é bem vindo, tal como os animais indo cuidar do pequeno no lugar da mãe.

    Não tenho muito o que dizer, senão que tu executou bem o que tu queria passar, e eu gostei bastante do resultado.

    Até a próxima, camarada!

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    1. Olá Sir!

      Que prazer ver você por estes lados! Mais vale um pouquinho tarde do que nunca, não é verdade? Espero que se divirta muito durante esta estadia!

      Espero que, durante estes dez capítulo de Wild, as suas expectativas sejam correspondidas e que você mesmo se deixe surpreender. Todos os capítulos têm uma mensagem no final. Espero que perceba isso. É o mais importante mesmo, a meu ver.

      Fico feliz que se tenha identificado com o tema e que tenha gostado da forma como foi realizado! Este menino e todos os Pokémon da história são, realmente, especiais!

      Espero que o vejo por aqui mais vezes! Muito obrigado pelo seu comentário amigo!

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