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- Wild | Capítulo 3
Posted by : Angie
Sep 22, 2019
Capítulo 3 - Sem ti isto era impossível
Era no topo
de uma das montanhas da Wild Area que uma árvore gigante se fazia erguer. O seu
tronco centenário e os seus fortes ramos, repletos de folhas e flores, serviam
de apoio para uma casa de madeira de dois andares. O seu interior era composto
por diferentes divisões. O primeiro andar, era composto por duas grandes áreas.
A primeira divisão da casa era uma enorme sala, decorada com almofadas e mantas
confortáveis de seda. Nas paredes, folhas de diferentes cores e formas formavam
uma sequência colorida. Uma das paredes era de vidro, revelando a paisagem
espantosa do topo da Wild Area. Do outro lado, a cozinha aparentava ser tudo
menos uma cozinha. Nas paredes, várias prateleiras de madeira continham caixas
e frascos de Barries de todo o tipo, mas não havia nenhum sinal de
eletrodomésticos ou sequer de uma mesa de refeições. Por último, no segundo
andar, existiam três divisões que se assemelhavam a quartos improvisados. Todos
eles tinham um colchão feito de seda, tal como almofadas e algumas mantas
feitas do mesmo material, no entanto, havia um elemento decorativo que
distinguia cada um deles. O maior tinha um coração esculpido na parede por cima
da cama. O segundo tinha uma prateleira de livros usados e o terceiro era o
mais desorganizado, onde vários objetos permaneciam espalhados pelo chão. No
solo, em volta do tronco da árvore, um jardim florido, com alguns bancos
construídos em madeira ou esculpidos em pedra, era cercado por uma vedação de
madeira. Só era possível ali entrar, atravessando o portão de madeira e de
rocha, responsável por proteger aquele magnífico lar.
Aquela era a
casa de Wild, Susan, George, Tommy e Peter. Alguns dias após terem abandonado a
caverna que os abrigara durante tanto tempo, o grupo encontrou o topo daquela
colina e a árvore centenária, que parecia perfeita para se estabelecerem. Dia
após dia, o grupo foi construído aquele pequeno paraíso, com o auxílio de todos
os envolvidos. Stufful e Snover eram os responsáveis por procurar por matéria
prima, como a madeira e as rochas, que serviam de estrutura para a construção
de toda a casa. Bunnelby era o que se aventurava mais, roubando materiais, objetos
e alimentos, de alguns treinadores que passavam pela Wild Area. Metapod
melhorava drasticamente a sua arte de tecer, sendo a responsável por construir
todos os materiais de seda para a casa, como colchões, mantas ou almofadas.
Wild era o
menos produtivo do grupo, devido à sua tenra idade, mas nenhum dos Pokémon se
parecia importar com isso. Peter era quem passava mais tempo com a criança,
contando-lhe histórias do seu grupo antigo de companheiros, que o obrigava a
vigiar grupos de Pokémon para mais tarde os roubar. Para a criança, o pequeno
coelho era como um melhor amigo. Todos os meses, Susan cosia-lhe uma nova peça
de roupa, mantendo-o sempre bem vestido. Stufful preservava uma relação
bastante afetuosa com o rapaz, sempre com o objetivo de o manter em segurança.
Já George, à noite, lia para ele alguma história dos seus livros. Com o passar
do tempo, todos pareciam se apaixonar mais pela criança, que crescia sem parar.
Depois de começar a dizer algumas palavras sem grande sentido, começou a formar
pequenas frases, enquanto aprendia a dar os seus primeiros passos. Foram várias
as quedas sobre o chão de terra ou lama, mas, ao final de alguns anos, Wild já
se conseguia manter de pé sem dificuldade. No entanto, o que tornava aquele
menino especial era o fato de ele conseguir ter uma conversa com os seus
companheiros Pokémon, que entendia perfeitamente. Wild conseguia falar com os
Pokémon, como se ele mesmo fosse um deles. Ele tinha a capacidade de os
perceber e de os ouvir. Ninguém sabia como ou porquê e, na verdade, raramente
eles se preocupavam em tentar perceber tal fenómeno. Afinal, Wild fazia parte
da família.
Naquela
altura, a criança tinha cerca cinco anos. Crescera, visivelmente, de tamanho,
sendo que a sua pele continuava a ter o mesmo tom moreno de sempre. O seu
cabelo loiro, antes curto, estava agora mais comprido e caía por um dos lados
do seu rosto. Os seus olhos verdes assemelhavam-se a pequenas esmeraldas,
ansiosas por descobrir o mundo à sua volta.
Naquele
momento, o interior da casa estava silencioso. Apenas Susan estava na sala, de
frente para a parede de vidro. Observava atentamente a paisagem noturna à sua
frente. A interminável Wild Area parecia adormecida, ao contrário das cidades
longínquas, que, com o passar do tempo, pareciam cada vez maiores, iluminadas
por luzes de várias cores.
Alguns
passos fizeram-se ouvir, alguém parecia entrar na divisão.
- Já
adormeceram? – perguntou, num tom calmo.
- Sim. – a
voz de George fez-se ouvir. O pequeno panda caminhou até ao casulo e sentou-se
ao seu lado, suspirando. – Finalmente.
Susan riu
baixinho, sem desviar o olhar da paisagem lá fora.
- O que foi?
- Não sei...
estava aqui a pensar. A vida, não é estranha? – murmurou. – Há uns tempos, não
sabíamos para onde ir. E agora estamos aqui, em segurança e em conforto.
- De facto.
– concordou Stufful.
- Quanto
tempo achas que passou?
- Hmm… - o
panda parou alguns segundos para pensar. – Cinco anos, talvez?
- Pois,
também acho que sim. Como é que o tempo passa assim tão depressa?
- Quando
estamos ocupados e rodeados de pessoas que gostamos, nem vemos o tempo passar.
– George esboçou um sorriso.
- Acho que
tens razão… - respondeu, perdida nos seus pensamentos.
- Em que
pensas, querida?
- Achas que
está na altura? Achas que ele está pronto? – questionou, apreensiva.
- Penso que
sim. – respondeu, seriamente. - Na verdade, tenho a certeza de que este é o
momento certo.
- Eu tenho
medo.
Fez-se
silêncio na sala. Lágrimas começaram a rolar pelo rosto de Susan, que tremia
nervosa.
- Querida…
vai correr tudo bem. – Stufful aproximou-se de Metapod, colocando-a no seu
colo. – O Wild tem cinco anos e vontade de conhecer o mundo lá fora. Não o
podemos manter aqui preso para sempre. Ele tem de crescer. Tornar-se forte.
- Eu nunca
me iria perdoar se algo de mal lhe acontecesse, George.
- Nenhum de
nós iria. – mumurou. – Todos nós o amamos incondicionalmente. Tudo o que fazemos
é por ele.
- Mas ele
não pode andar por aí sozinho! Tu sabes que é perigoso! – exclamou. – E eu não
posso fazer nada para o proteger. Estou presa neste casulo estúpido há anos!
- É claro
que ele não vai sozinho. Eu mesmo irei com ele. E, querida… tu sabes que as
coisas levam o seu tempo.
- Esquece
isso… – pediu. – Quando pensas em começar?
- Amanhã,
talvez? Partimos de manhã e voltamos ao final do dia.
- Oh George…
- Susan murmurou e virou-se, encarando o rosto do seu companheiro. – Sem ti
isto era impossível.
- Querida…
- Tu não
imaginas o quanto eu te amo.
George ficou
sem palavras. Era a primeira vez que ouvia a sua companheira de longa data
dizer aquelas palavras de uma forma tão sincera. Apesar de nunca ter duvidado
do sentimento, nunca fora vocalizado antes. Quase automaticamente, o panda
inclinou o seu corpo contra Metapod e beijou-a calmamente. Os dois Pokémon
permaneceram ali, sozinhos e silenciosos, entregando-se um ao outro.
Entregando-se ao amor.
- Eu não
acredito que isto está finalmente a acontecer, pai! Como conseguiste convencer
a mãe?
Wild
saltitava pelo solo de terra da Wild Area. Era de manhã e o sol brilhava
sorridente, cumprimentando a criança, que era acompanhada por George, Tommy e
Peter. Susan permanecera em casa, em grande parte devido à falta de confiança
no seu novo corpo.
O grupo de
exploradores encontrava-se naquele momento dentro do deserto da Wild Area. Era
uma região onde o clima era mais seco, a terra e a areia do chão eram mais
quentes do que o normal, e onde habitavam Pokémon do tipo rocha e terra.
- Já estava
na altura. – Stufful respondeu, feliz por ver o menino alegre.
Desde
pequeno, Wild revelava uma enorme vontade de descobrir e explorar aquele local
onde ele e a sua família viviam: a Wild Area. Todos os dias ele implorava para
que alguém o levasse a conhecer todos os sítios daquela zona tão conhecida da
região de Galar. Ele queria explorar e descobrir novos Pokémon, fazer novos
amigos e aprender novas curiosidades sobre o mundo que o rodeava. Wild sonhava
ser um aventureiro.
- Tem calma,
Wild!
Snover
parecia ser o mais tenso e nervoso do grupo. Susan pedira-lhe que tivesse muito
cuidado e atenção enquanto ela não estivesse presente. Era como se ele fosse o
irmão mais velho, que tinha a responsabilidade de tomar conta do mais novo. O
menino continuava a correr à frente dos três Pokémon, enquanto observava com
curiosidade tudo em seu redor.
- Mais
devagar amigo! – exclamou Bunnelby, saltitando na direção do rapaz.
- Não me
consegues apanhar, Peter!
- Isso é o
que vamos ver, pequenote! – o coelho respondeu, entrando na brincadeira. – O
último a chegar àquela árvore ali ao fundo é um Magikarp!
Os dois
saíram disparados pelo meio do deserto, levantando poeira atrás deles. George e
Tommy entreolharam-se, apreensivos. Estavam num local completamente diferente
do habitual, não sabiam que espécies de Pokémon ali existiam, se havia algum
treinador por perto, ou sequer se era seguro. Os dois decidiram correr atrás
dos mais novos, que permaneciam completamente despreocupados.
- Eu sou
mais rápido! – riu Peter, passando à frente da criança.
- Oh não!
Por breves
momentos, Wild pensou em desistir do desafio. Mas ele não gostava de perder.
Muito menos de desistir. Susan sempre lhe ensinara que havia sempre uma solução
para todos os problemas. Ele só tinha de pensar. E naquele momento, a solução
apareceu mesmo em frente aos seus olhos. Uma pequena pedra brilhava no chão. O
menino apanhou-a e arremessou-a em direção do coelho saltitante.
- Isso não é
justo!
Bunnelby
caiu no chão desnorteado. Sentia uma forte dor na sua perna, onde a pequena
pedra o atingira. Wild ria-se enquanto o ultrapassava e continuava a correr
mais alguns metros à sua frente. Agora, a vitória estava mais perto.
Pelo menos,
era o que ele pensava antes de se deparar com uma criatura gigante à sua
frente. O Pokémon tinha o corpo revestido por uma armadura verde e as suas
costas eram protegidas por vários objetos pontiagudos. Na sua barriga, uma
espécie de diamante cinzento brilhava com a luz do sol, enquanto os seus
pequenos olhos fixavam outro Pokémon à sua frente. Este era muito mais pequeno e
tinha o corpo revestido por um pelo azul. Da sua cabeça esférica saíam dois
braços sem mãos e uma pequena deformação na testa. A sua cauda era preta e
parecia ter um pequeno olho desenhado.
Os dois
Pokémon continuaram a olhar-se durante algum tempo. O maior e mais assustador
era conhecido por Tyranitar, enquanto que o mais pequeno e inofensivo era
denominado de Wynaut. No entanto, havia um pequeno detalhe que Wild não deixou
de reparar. À volta do corpo de Wynaut existiam várias cascas despedaçadas.
- Eu já
perguntei uma vez e não vou voltar a repetir. – a voz autoritária de Tyranitar
fez-se ouvir. – O que é que tu estás aqui a fazer?!
- Se-senhor,
eu não… eu não sei muito bem… - Wynaut parecia confusa e um pouco perdida.
- Tu não
podes falar assim com ela! – exclamou Wild, colocando-se entre os dois Pokémon.
- E quem és
tu? – Tyranitar analisou Wild de alto a baixo. – Uma criancinha como tu não me
dá ordens!
Farto de ser
desrespeitado e de ninguém o levar a sério, o gigante dinossauro não teve
misericórdia e abriu a sua boca, preparando um forte Dark Pulse. Uma
esfera roxa começou a ser formada junto da sua mandíbula e logo a seguir um
feixe de luz e preta e roxa foi disparada na direção de Wild e Wynaut. No
entanto, nenhum deles sentiu o ataque.
- Peter! –
gritou Wild.
O corpo do
coelho cinzento estava desmaiado no chão. Segundos antes do ataque ser
disparado, o melhor amigo de Wild colocou-se à sua frente e sacrificou-se.
Naquele momento, George e Tommy também apareceram. Pareciam cansados de tanto
correr, mas o rosto dos dois revelava preocupação, ao ver aquela cena
assustadora.
- O que é
que tu fizeste?! – a voz de George carregava raiva. – Quem és tu para atacares
crianças inocentes?!
-
Desapareçam daqui antes que fiquem todos como o vosso amiguinho! – Tyranitar
continuava a gritar, a fúria corria-lhe nas veias.
George
fechou os olhos com força. Não admitia que alguém lhe falasse daquela maneira.
Muito menos que ameaçasse a sua família. Tinha de os manter em segurança, tal
como prometera a Susan. O panda abriu os olhos e encarou o gigante Tyranitar à
sua frente, lançando-se na sua direção e atacando-o com Tackle. O
gigante mexeu-se alguns centímetros, mas aquilo não era o suficiente para o
deitar abaixo.
- A sério? É
só isso que tens para dar? – provocou.
As bochechas
de Stufful ficaram vermelhas. O Pokémon sentia-se envergonhado por toda aquela
humilhação. Mas, no fundo, ele sabia que o seu adversário estava certo. Tinha de
melhorar a sua estratégia se queria realmente defender a sua família. O panda
lançou um rápido olhar a Snover, que permanecia imóvel alguns metros atrás
dele. Combater não era o forte de Tommy, mas agora George precisava da sua
ajuda.
O corpo de
Stufful começou a rodopiar à volta do gigante Tyranitar, provocando algum dano
no seu adversário, que agora soltava grunhidos de dor. Aquela técnica era
conhecida como Brutal Swing.
Tommy
aproveitou a distração criada pelo seu companheiro de equipa e apressou-se a
recolher as vítimas do ataque para um local mais seguro.
- Wild,
temos de ir! – disse, colocando o corpo de Peter desmaiado nos seus braços.
- Mas Tommy…
e ela?
Wild
permanecia estático, observando a pequena Wynaut assustada. Tommy observou com atenção
a pequena Pokémon que parecia indefesa, reparando nas cascas quebradas no chão.
- Oh, por
Arceus! – exclamou. – Aquilo era um ovo…
- Como
assim? – Wild não entendia.
- Esta
Wynaut… é um Pokémon bebé. Deve ter acabado de nascer!
Wynaut acenou
com a cabeça, confirmando as palavras do Pokémon.
- Eu não sei
como vim aqui parar… eu não tenho culpa disto…
A conversa
foi interrompida por um estrondo. O corpo de Stufful fora arremessado contra
uma das árvores que havia ali à volta. Os outros Pokémon estremeceram.
- Oh não…
Tommy
parecia preocupado com o estado de George. O pequeno panda parecia cansado
demais para continuar a combater. Era a vez de Snover atacar e proteger o
grupo. Uma forte rajada de folhas foi lançada desde o seu corpo até Tyranitar,
que fora atingindo em cheio. Razor Leaf era uma técnica bem eficaz
contra Pokémon daquela espécie.
Snover tomou
o controlo da situação e correu até uma pequena árvore, levando Bunnelby nos
seus braços e sendo acompanhado por Wild e Wynaut.
- Fiquem
aqui. – murmurou, pousando o corpo do coelho no chão. – E não se mexam.
- Não se
podem esconder de mim.
A voz de
Tyranitar fez-se ouvir, mesmo atrás do grupo. Tommy virou-se, surpreendido com
a presença do seu adversário, e disparou um Icy Wind contra o seu corpo.
O gigante cambaleou alguns metros para trás, mas continuava firme. Ele não se
deixaria vencer assim tão facilmente. O Pokémon fechou os seus olhos e
concentrou-se durante breve segundos. À sua volta, uma cortina de areia
começava a formar-se, espalhando-se por todo o campo de batalha. Sandstorm
causava dano a todos os Pokémon que não fossem do tipo rocha, pedra ou aço e
dificultava o campo de visão de todos os envolvidos.
Ainda caído
no chão, George lutava para se manter acordado, enquanto tentava perceber o que
se passava à sua volta. Naquele momento, Snover era o novo alvo de Tyranitar e,
logo atrás deles, escondidos atrás de uma árvore, Wild protegia Bunnelby e
Wynaut. Ele tinha de agir naquele momento, antes que fosse tarde de mais.
George
sentiu uma força tomar controlo sobre o seu corpo, que agora era iluminado por
uma luz brilhante, enquanto aumentava gradualmente de tamanho. Os seus braços
ficavam mais fortes, as pernas mais compridas e o tronco mais resistente. Quando
a luz desapareceu, George reparou que todo o seu corpo era de cor castanha, à
exceção do seu rosto e da sua cauda cor-de-rosa. O pequeno Stufful acabara de
evoluir para um grande Bewear.
Todos os
presentes, até mesmo Tyranitar o observavam com atenção. Sem perder mais tempo,
George lançou-se disparado contra o corpo de Tyranitar, atingindo-o com um
forte Take Down. O Pokémon caiu ao chão, desnorteado, e Bewear também
sofreu alguns danos do impacto, mas permanecia de pé, encarando o seu
adversário ferido.
- Depressa!
– exclamou Snover, com uma folha na mão. – Tapem todos os vossos ouvidos!
Tommy levou
a folha até à sua boca e, depois de se certificar que todos os seus aliados
estavam devidamente protegidos, começou a emitir uma agradável melodia,
soprando contra o objeto que agora brilhava. Tyranitar, que se tentava levantar
do chão, deixou-se cair, adormecendo com a canção de embalar do seu adversário,
conhecida como Grass Whistle.
- Feito. –
murmurou Tommy, orgulhoso com a sua ideia.
- Então…
este tempo todo podias ter feito isso e deixaste que ele me atacasse? – George
cruzava os braços à frente do seu peito.
- Bem… olha
para ti! Pelo menos evoluíste!
Os Pokémon
deixaram-se rir, aliviados. Os dois, em equipa, foram capazes de derrotar
aquele gigante Tyranitar que ameaçara magoar os mais novos. Naquele momento,
Peter, que até então permanecia inconsciente, acordava confuso.
- O que é
que aconteceu aqui? – disse, numa voz arrastada. – E quem é aquele? –
perguntou, observando a nova forma de George.
- O papá
ficou mais forte. – afirmou Wild, esboçando um enorme sorriso.
George
caminhou até junto do grupo e sentou-se debaixo da sombra da árvore.
- Pelo menos
estão todos bem. – sorriu. – E tu pequena, como tu chamas?
Wynaut, que
até então permanecia em silêncio, observava atentamente os elementos daquele
grupo. Ela não sabia como tinha ido ali parar, nem queria causar problema
algum, mas, a verdade, é que teve a sorte de encontrar alguém que a protegesse.
Wild não a conhecia de lado algum, mas parecia disposto a protege-la, tal como
Peter, que fora fortemente atacado para a defender. E George e Tommy, que, aos
olhos da Pokémon bebé, aparentavam ser tão fortes e corajosos, nem pensaram
duas vezes antes de a defender contra aquele Tyranitar.
- Não sei… -
murmurou pensativa. – Acho que me podes chamar Rory.
- Rory… -
repetiu George. – Sê bem-vinda ao grupo!
Yoo Angie.
ReplyDeleteCARACA WILD, VOCÊ TA CRESCENDO DEMAIS MEU BEBÊ, PARECE QUE FOI ONTEM!
Cara, a casa que a familia dele é muito fofa, a descrição é tão incrível que eu moraria nela! Sem zoera
George e Susan, eu tenho que falar que acha incrível como os dois são de espécies diferentes mas você conseguiu tratar um romance e uma relação dos dois como algo tão verdadeiro e fofo que eu quase chorei com a cena <3
GEORGE EVOLUIU, AQUELE ELE VAI SER AQUELES PAIS PORRETAS QUE SE MEXER COM O FILHO LEVA SOCO, vai vendo
TOMMY TROLLOU TAMBÉM E EU ACHEI GENIAL AHSUAHUSHUA
E pra finalizar, MUST PROTECT RORY! <3
Até a próxima
Star, já disse o quanto adoro os seus comentários? Eles conseguem sempre colocar um sorriso na minha cara! Obrigado por isso!!!
DeleteWild cresceu sim! E agora vamos ver ele por aí, saltitanto e explorando a Wild Area!
Eu adorei fazer essa cena entre Susan e George. Os pais da família são eles e, como tal, a relação dos dois deve ser devidamente explorada e explicada. Eu tentei fazer isso ao longo destes 10 capítulos e espero que lhes faça justiça.
Sim! George evoluiu e Tommy trollou toda a gente! Mas teve a sua piada, penso eu! E agora temos mais uma integrante na família: Rory! Ela é muito querida e com certeza vai ocupar o lugar de irmã mais nova na perfeição.
Espero continuar a vê-la por aqui! Obrigado!
Eu tinha a sensação de que o Wild conseguiria se comunicar com os Pokémons por conta da convivência, e agora essa suspeita foi confirmada. Acho que esse era o caminho natural para a história. Ter o protagonista desviado de todos os outros personagens e sem poder se comunicar com ninguém por muito tempo seria um problema bem chato de resolver.
ReplyDeleteTenho gostado muito da maneira como cada personagem está adquirindo uma identidade cada vez mais única a cada momento que passa. Você tem conseguido trabalhar as personalidades de cada um na dose certa, sem apressar as coisas. Está deixando que cada um se desenvolva naturalmente, o que os torna mais vivos.
Mesmo em vantagem numérica eles não eram mais fortes que o Tyranitar. Mas pelo visto George e Tommy levam jeito para criar estratégias. Essa equipe vai ser boa trabalhando em conjunto.
Mais uma vez você trouxe um ótimo capítulo, Angie! Foi realmente uma ótima ideia trazer esse pequeno especial antes de começar de fato a história principal de Galar.
Até a próxima! õ/
Oi Shadow!
DeleteNem havia outra alternativa se não fosse mesmo esta! Imagina um menino viver com Pokémon e não poder comunicar com eles? Mas sim, ele consegue falar com Pokémon, a questão é como e porquê?
Uma das minhas preocupações foi dar o devido tempo de antena a cada personagem que ia surgindo ao longo do tempo. Normalmente, com o surgimento de novas personalidades, há sempre aquelas que ficam mais de fora, no entanto, eu tentei combater essa dificuldade ao longo dos dez capítulos. E quero acreditar que correu bem.
Imagina um Tyranitar selvagem na Wild Area! A força dele é bem louca, e mesmo eles serem mais em número, isso não significa mais em qualidade. Assim, foram George e Tommy, os mais experientes, que tiveram de tomar conta da situação. Entretanto, George evolui e revela o seu verdadeiro poder.
Fico muito satisfeito que esteja a curtir deste especial, Shadow! Foi uma "preparação" para a história principal, mas que, eventualmente, terá as suas ligações.
Continue por aqui! Até!
Yo Yo!
ReplyDeleteBem, tivemos aqui muitas coisas, MUITAS. Pra começar com a nova vida deles, que como vemos acabou avançando de forma tranquila digamos assim durante cinco anos, e daí acabou que decidiram que era hora de deixar o garoto conhecer o mundo. Vimos muitas coisas nesse cap, desde o amor entre uma Metapod e um Stuful até como o mundo pode ser perigoso, mas que, com a ajuda das pessoas certas, é possível sair de situações difíceis e experimentar alguma forma de evolução nesse processo.
Valeu Angie!
Que bom que está a gostar da história de Wild, Sir!
DeleteO sentimento de paixão e amor entre duas criaturas Pokémon era algo que eu queria realmente tratar e penso que aqui foi a altura perfeita. Os dois "pais" decidem permitir que o filho saia para conhecer o mundo à sua volta, mesmo com o risco de correr algum problema.
De facto, o mais esperado aconteceu, mas isso não tem necessariamente de ser mau. Afinal, fizeram uma nova amizade e houve uma nova aprendizagem (e evolução).
É tudo por este, Sir! Até!