Posted by : Angie Sep 8, 2019



Capítulo 2 - Ma-mã...

            A tempestade continuava a assombrar a Wild Area, acompanhada pelas chuvas e os ventos fortes, os relâmpagos assustadores e o nevoeiro infinito. As árvores e os arbustos abanavam violentamente e de vez em quando era possível ouvirem-se grunhidos de alguns Pokémon. Ao longe, as águas dos lagos e dos riachos corriam descontroladamente, começando a provocar acidentes para as criaturas que viviam naquelas áreas. A única solução era procurar um bom abrigo e esperar que a tempestade passasse.

            Dentro de uma gruta, no interior de uma das várias montanhas que rodeavam a Wild Area, encontravam-se Wild, Susan, George e Tommy. Ali nem a água ou o vento entravam. Ainda era possível ouvir-se alguns relâmpagos de vez em quando, mas todos sabiam que aquela caverna os mantinha em segurança. Por essa razão, decidiram manter-se ali até a tempestade terminar. No entanto, por se revelar um bom local de abrigo, os três Pokémon decidiram prolongar a sua estadia por mais alguns dias, que lentamente se foram transformando em semanas, chegando até vários meses.

            O interior da gruta era composto de rochas, areia e alguns lagos. Com o passar do tempo, os três Pokémon foram adaptando aquele local às suas necessidades. A pequena Caterpie revestia algumas pedras com a sua seda, criando camas para os seus companheiros de viagem e para o pequeno Wild, que crescia a cada novo dia. Stufful saía de vez em quando e trazia algumas folhas, ramos, ou outros objetos abandonados por treinadores e que eles podiam usar para as suas necessidades. Já Snover, saía diariamente, procurando por comida nos vários arbustos e árvores daquela área.

            Wild era, sem dúvida, a prioridade dos três Pokémon. Por ser tão frágil e necessitar de tanta atenção e cuidado, ficou acordado que o menino não poderia abandonar o interior da caverna sozinho e sem proteção. Com o passar do tempo, a criança foi criando uma estranha relação com aquelas criaturas, que o ajudavam a sobreviver diariamente. Às vezes, parecia mesmo que ela conseguia ouvir e perceber as suas conversas, graças às reações que revelava. Quando Susan lhe falava, a criança sorria, como se estivesse a ouvir a sua própria mãe a contar-lhe uma história. Nos momentos em que George o abraçava e lhe pegava ao colo, o menino acalmava-se e mostrava um certo respeito, como se aquele pequeno panda fosse o seu pai. E quando Tommy voltava com bagas e novidades sobre o mundo exterior, ele ria-se, como se estivesse a divertir-se com um irmão mais velho.

            No entanto, o sossego e a paz que a caverna parecia oferecer aos quatro habitantes, transformou-se radicalmente numa tarde de um dia ensolarado. Susan brincava alegremente com o menino, que permanecia deitado no seu berço improvisado, quando uma simples palavra se fez ouvir por toda a caverna.

            - Ma-mã…

            O som saiu da pequena boca de Wild, que encarava Susan alegremente. A lagarta estremeceu ao ouvir aquela palavra tão poderosa e rapidamente os seus olhos se encheram de lágrimas. Wild não tinha apenas dito a sua primeira palavra, como tinha chamado Susan de sua mãe. Talvez ela estivesse realmente a fazer um papel de mãe para ele a considerar como tal. Naquele momento, a pequena Pokémon sentia algo que nunca sentira antes. Nem ela conseguia explicar o que era aquilo.

            George e Tommy, que brincavam junto dos dois, aproximaram-se, igualmente surpreendidos.

            - O pequeno falou? – perguntou Tommy, colocando-se ao lado de Susan.

            - S-Sim! – exclamou a lagarta, emocionada.

            - Ele acha que tu és a mãe dele? – George mostrava-se confuso.

            - É apenas uma criança… - murmurou Tommy, encarando o menino que agora aparentava ter um ano. – Aos olhos dele, a Susan é a sua mãe. Ela cuida dele e ama-o incondicionalmente. Não interessa se ela é um Pokémon. – explicou. – Pois não, Wild?

            Snover passou a sua mão pela nuca do menino, que sorriu em resposta. Dos três, Tommy era quem mantinha uma relação mais distante do humano. Inicialmente, não percebia como três Pokémon poderiam ser responsáveis por um recém-nascido, mas, pouco a pouco, foi percebendo que não seria assim tão difícil. E, para além disso, Wild era uma criança bem-comportada e bastante sorridente, o que despertava a atenção de qualquer um. Até mesmo dos mais céticos, como Tommy.

            Os três Pokémon rapidamente se juntaram e celebraram, juntamente com o pequeno Wild. Formaram uma roda e começaram a dançar e a cantarolar, enquanto, vez a vez, pegavam no menino ao colo e o rodopiavam no ar. Wild ria. Estava alegre e feliz com a sua família.

            Com toda a distração, nenhum deles se apercebeu que uma criatura saltitante se aproximava da entrada da caverna.

            - Boa tarde. – afirmou, educadamente. – O meu nome é Peter e eu venho em nome dos meus companheiros.

            Susan, George e Tommy, que segurava Wild nos seus braços, viraram-se repentinamente para a entrada da caverna. Ao longe, conseguiam ver o vulto de um pequeno coelho a aproximar-se deles. O Pokémon era revestido por um pelo cinzento, com alguns apontamentos acastanhados à volta do pescoço, na ponta das orelhas gigantes e dos pés. Os seus olhos eram grandes e pretos.


            George deu alguns passos em frente, tomando o controlo da situação. Era a primeira vez, em muito tempo, que algum Pokémon entrava naquela caverna. Até então, só eles ali habitavam.

            - Olá Peter. – saudou o pequeno panda. – O meu nome é George. Em que te posso ajudar?

            - Olá George! – Peter sorriu, amigável. – Em nome dos meus companheiros, venho avisar que, dentro de breves momentos, iremos invadir esta caverna, a que vocês chamam de lar. – afirmou, de forma simples, como se estivesse a falar de um assunto completamente normal. – Eu, o grande explorador Peter, já vos observo há algum tempo. – disse orgulhoso. – Vejo-vos a entrar e a sair daqui todos os dias. Sei todas as vossas rotinas diárias. Portanto, por favor, rendam-se e abandonem o local, o mais rápido possível, de forma a evitar conflitos. Posso-vos garantir que, caso permaneçam, não conseguirão vencer contra os meus companheiros.

            - Peço desculpa, mas onde é que bateste com a cabeça mesmo?! – Susan aproximava-se de George, ficando de frente para o coelho.

            - Senhora, eu não…

            - O meu nome é Susan! – interrompeu a lagarta. – E nem eu ou a minha família vamos sair daqui! – exclamou.

            - Eu peço desculpa, eu estou apenas a cumprir ordens…

            - Não quero ouvir as tuas desculpas para nada! – o tom de voz de Susan era cada vez mais ameaçador. – Nós temos um bebé connosco, sabias disso?!

            Peter pareceu confuso. Enquanto observava o grupo, no exterior da caverna, apenas avistara os três Pokémon. Segundo a sua investigação, não havia nenhum quarto elemento. Mas, naquele momento, ele podia ver, nos braços de Snover, uma criança que o observava sorridente. Os seus olhos claros observavam o pequeno coelho curiosamente. Wild nunca tinha visto aquele Pokémon antes.

            - Por Arceus! – exclamou Peter, surpreendendo-se com a presença de uma criança naquele local. – Mas… como?

            - Não é da tua conta. – respondeu Susan friamente.

            - Querida, talvez possamos resolver as coisas a bem… - murmurou George pensativo. – Ele chama-se Wild.

            Bunnelby aproximava-se calmamente de Tommy, que continuava a segurar Wild com todo o cuidado, mas, antes que pudesse dar mais algum passo, o instinto de mãe de Susan parou-o.

            - Nem mais um passo. – disse de forma autoritária, fazendo com que Peter parasse no exato local onde se encontrava. – Vais dar meia volta e sair por onde entraste. Vais ter com os teus amiguinhos e dizer que, afinal, este não é um bom local para vocês habitarem.

            Caterpie não era um Pokémon do tipo fogo, mas, naquele momento, o seu corpo fervelhava. Quem quer que tentasse ameaçar a sua família, principalmente Wild, que ela cuidara durante tanto tempo, teria de passar por cima dela primeiro. Para além disso, não estava pronta para desistir daquela caverna que os abrigou durante tanto tempo, assim tão facilmente.

            - Eu temo que seja tarde demais…

            A voz de Peter fez-se ouvir quando um grupo de Pokémon entrava caverna adentro. O grupo era constituído por vários Pokémon de duas espécies distintas, sendo cada uma delas controlada pelo seu líder. De um lado, três Machop eram liderados por um Machoke e do outro, uma família de três Rhyhorn era liderada por um Rhydon.

            Enquanto os Machop eram pequenos e com um corpo musculado e acinzentado, o Machoke apresentava o dobro do tamanho e o dobro dos músculos, sendo que na cintura segurava um cinto de combate. Do outro lado, os Rhyhorn assemelhavam-se a rinocerontes, apoiando-se nas suas quatro patas, com o seu corpo revestido de pedra cinzenta e, no topo da sua cabeça, seguravam um corno pontiagudo. Já Rhydon segurava-se nas duas patas traseiras e apresentava um corno e uma cauda mais desenvolvidos.

 

            Os oito Pokémon não mostravam cara de bons amigos e quer Susan, George ou Tommy estremeceram com o seu surgimento. Não imaginaram que o grupo de um pequeno Bunnelby fosse constituído por Pokémon tão ameaçadores como aqueles.

            - Pessoal… chegaram! – exclamou Bunnelby nervoso, saltitando até ao grupo. – Ouçam, nós não podemos ficar aqui… vejam! Eles têm um pequeno bebé para cuidarem!

            - E isso é problema meu? – o Machoke falou, deixando-se rir.

            - Tu disseste que este era o local perfeito para estabelecermos a nossa nova casa. – afirmou Rhydon. – Eles têm de sair, a bem ou a mal.

            - Vá lá, pessoal… nós podemos encontrar outro sítio para…

            Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, Bunnelby fora atingindo por um poderoso Karate Chop de Machoke. O pequeno coelho foi lançando contra as paredes de rochas da gruta, caindo no chão desmaiado. Caterpie, Stufful e Snover estremeceram. Se eles eram capazes de atacar Bunnelby, que supostamente era seu companheiro, daquela maneira, então eles nem queriam imaginar o que podiam fazer com eles. O pequeno panda correu, numa tentativa de socorrer o coelho ferido.

            - Nós não vamos sair daqui! – exclamou Susan.

            Machoke e Rhydon, acompanhados dos mais novos, riram-se. Uma pequena lagarta, como àquela, nunca seria capaz de vencer àqueles gigantes indestrutíveis.

            - Isso é o que nós vamos ver, pequena.

            Rhydon lançou-se na direção de Caterpie, atingindo-a com um forte Horn Attack. Graças ao impacto, a lagarta foi arrastada pelo chão, batendo contra uma das paredes da caverna. Wild estremeceu ao ver a Pokémon naquela situação.

            - Susan! – George e Tommy gritaram aflitos.

            - Eles estão a lutar pela família deles. – murmurou, enquanto se levantava, no meio da poeira, com dificuldade. – E eu pela minha!

            Caterpie rastejou até ao gigante corpo de Rhydon, preparando-se para disparar um Tackle, mas a lagarta foi impedida pelo próprio adversário. Com um Rock Throw, o rinoceronte arremessou uma pedra contra o corpo da lagarta, voltando a projetá-la contra uma das paredes da caverna. Desta vez, o impacto parecia ser mais forte. Caterpie deslizou pelas rochas pontiagudas e caiu sobre o chão de terra, com os olhos fechados.

            Stufful e Snover permaneciam petrificados, admirados com a força e a coragem da sua companheira. Determinada a defender os seus amigos, e principalmente Wild, Susan parecia não querer desistir. Mesmo que ela própria soubesse que era praticamente impossível vencer todos aqueles Pokémon.

            Reunindo todas as suas forças, o corpo de Susan começou a emitir um brilho ofuscante. A pela da lagarta dava agora lugar a uma carapaça dura e verde, com uns grandes olhos pretos.


            - Ma-mã? – murmurou Wild confuso.

            - Uma Metapod! – exclamou Snover surpreendido. – A Susan evoluiu!

            George, Tommy e até mesmo Peter, que acordara devido a todo o brilho causado por Susan, pareciam entusiasmados e surpreendidos com aquele acontecimento. Machoke e Rhydon, acompanhados pelas suas famílias, permaneciam em silêncio, prontos para atacarem de novo. No entanto, Susan permanecia silenciosa. Parecia pensativa.

            - Oh não! – gritou, chateada. – Isto não me pode estar a acontecer agora!

            - Querida? – George estava confuso.

            - Não me chames isso! – reclamou. – Já viste o meu estado?! Eu não posso fazer nada agora! Não me posso mexer! Não posso combater mais!

            Machoke e Rhydon, acompanhados pelos Machop e Rhyhorn riram-se daquela situação. De facto, na sua nova forma, Susan não era capaz de se mover. E os poucos ataques que poderia fazer, pouco ou nenhum efeito teriam sobre os seus adversários. A Pokémon parecia perdida e desesperada, ao ver Rhydon disparado na sua direção, preparando-se para a atacar com um forte Crunch.

            - Não! Por favor! Chega!

            A voz de George soou por toda a caverna. Rhydon congelou, mesmo em frente ao corpo de Susan, que a única coisa que fazia era encarar tudo à sua volta, sem contra-atacar como resposta. O rinoceronte rodou a sua cabeça na direção de Stufful, que suava de nervosismo.

            - Nós vamos embora. Vocês podem ficar aqui. – murmurou.

            - O quê?! – Tommy parecia não entender as palavras do amigo.

            - Não podes fazer isso! – gritou Susan, revoltada. – Não podes desistir! Nós não somos fracos!

            - Susan, acabou! – agora era George quem parecia alterado. O panda encostou o corpo de Bunnelby contra a parede fria da gruta e correu até Metapod. – Achas que eu vou deixar que eles te façam mal? Nem pensar nisso.

            - Mas para onde iremos? – os olhos de Susan começavam a encher-se de lágrimas. – Foi aqui que passámos os últimos tempos… foi aqui que o Wild passou o seu primeiro ano de vida.

            - Nós não podemos continuar aqui. Não é seguro, nem para nós, nem para o Wild! – explicou o panda. – Nós nunca os iríamos vencer… - confessou, baixando a cabeça. – Mas precisamos de admitir isso se queremos continuar vivos. Se queres continuar a tomar conta do Wild, esta é a melhor escolha a fazer.

            - E nós podemos encontrar outro sítio para vivermos. – apoiou Tommy, segurando Wild contra o seu corpo. – Já começava a estar farto desta caverna, de qualquer das maneiras.

            - E eu posso ajudar! – exclamou Bunnelby, aproximando-se do grupo. – Se quiserem…

            O grupo de Machoke e Rhydon entreolhou-se.

            - Vais deixar-nos? – Machoke perguntou.

            - Sim. – Bunnelby encolheu os ombros, como se a resposta fosse óbvia.

            - Porquê? – Rhydon parecia confuso.

            - Vocês não me tratam bem. – choramingou o coelho. – Na verdade, não tratam ninguém. E acham normal andar por aí a tirar Pokémon das suas casas. E desta vez, existe um bebé! – exclamou, apontando para Wild que o ouvia em silêncio. – Já olharam bem para ele? É tão fofinho!

            - Realmente… - murmurou Rhydon, recebendo uma cotovelada de Machoke.

            - Podes vir connosco. – Susan interveio. – Provaste ser um bom aliado. Serás bem-vindo.

            - Se fores, nunca mais poderás voltar. – afirmou Machoke prontamente.
-
            Peter calou-se por alguns instantes e parou para pensar. De um lado, um grupo de Pokémon que ele conhecia por atacar os habitantes da Wild Area e que o usavam constantemente, do outro, uma família que acolhera uma criança, mesmo sem ter a obrigação disso. Peter sempre soube que era maltratado por Machoke e Rhydon por não ser da sua espécie. Em contrapartida, Metapod, Stufful e Snover eram todos Pokémon de diferentes espécies e todos se aceitavam e respeitavam uns aos outros. Eles até cuidavam de um ser humano!

            - Eu acho que devemos seguir caminhos separados. – afirmou, dirigindo-se para o grupo de Machoke e Rhydon. – Quero crescer. E não o posso fazer com vocês, que me rejeitam constantemente. Eu quero ser aceite, tal como sou, como eles fazem.

            Bunnelby saltitou na direção de Susan, George e Tommy que o observavam atentamente. Wild, que permanecia no colo de Snover, esboçou um sorriso, dando as boas vindas ao novo amigo.

            - Vamos sair daqui.

            Pegando em Metapod ao colo, Stufful tomou a liderança do grupo e caminhou na direção da saída da caverna, sendo acompanhado por Snover, que segurava Wild nos seus braços, e Bunnelby saltitante. Susan lançou um olhar ameaçador ao grupo responsável por toda aquela confusão. Graças a eles, a sua família não tinha casa e Wild não tinha a mínima proteção possível. Estavam vulneráveis. Mas, agora, tinham entre si um novo elemento do grupo para os ajudar a reconstruir um lar em segurança.

            No exterior da caverna, o grupo foi iluminado pelos raios de sol dourados, que agora se escondiam atrás das montanhas de Galar. Wild sorriu, sentindo a luz e o calor na sua cara. Sentia-se feliz ao redor da sua família de Pokémon. Aquele podia ser o fim de um velho ciclo, mas era o início de um novo.

  

{ 8 comments... read them below or Comment }

  1. Big Boy Angie! Olha eu aqui de novo! Demorei mas cheguei!

    O capítulo foi incrível, achei maravilhoso a forma como você descreveu a tempestade, deu pra sentir o quão ruim e preocupante a situação era.

    Sobre esse momento família de todos: até fiquei emocionado, um sorrisinho surgiu no meu rosto ao ler as pequenas mas significativas interações entre os Pokémon, achei incrível!

    Eu amei esse Bunnelby desde o início, ele fala as coisas de uma maneira tão despreocupadas que chega a ser inacreditável, sabia que não era de mal caráter, um oportunista, talvez.

    E esse grupo de Rhydon e Machoke, quando a Susan virar uma Butterfree, o George um Bewear e o Tommy um Abomasnow - se acontecer, é claro - eles estão ferrados!

    Continua com o ótimo trabalho e te vejo no próximo capítulo (ou antes, hehe).

    Até mais, Anjo Angie!

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    1. Oi Jamal! Fico contente de ver você de volta!

      Acredito que os momentos de família ao longo desta história são os que mais me aquecem o coração e espero que a vocês, leitores, também. Especialmente o crescimento de Wild, que reúne todos os elementos desta família improvisada!

      Peter é uma personagem que saiu da minha cabeça muito aleatoriamente, para ser sincero. Acho até que me inspirei em várias personagens de Gossip Girl, porque na altura estava a ver essa série, engraçado pensar nisso agora que já terminei de ver!

      O grupo de Rhydon e Machoke foi um grande obstáculo para o grupo e um ponto de viragem na história e, feliz ou infelizmente, eles não irão voltar a aparecer na história, mas, quanto às evoluções dos três mencionados... quem sabe?

      Obrigado pelo incentivo e por acompanhar a história, companheiro! Até!

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  2. Yoo Angie

    ITI MALIA QUE O WILD FALOU. Sou apaixonada por bebês, mano, e o Wild é aquele bebê que tu quer roubar da mãe hausahshuauh
    Adorei como você fez o tempo passar de forma suave, sem parecer um susto.

    CARACA, EU AMO MAIS A CADA PARAGRAFO A SUSAN, E FOI INCRIVEL VER ELA EVOLUINDO E DEFENDENDO O LOCAL, O GEORGE PREOCUPADO COM ELA. SE NÃO FOSSE OS TERMOS PARA POKÉMON, EU CONFUNDIRIA FÁCIL COM UMA FAMILIA HUMANA DE TÃO INCRÍVEL.

    Peter merece o melhor <3

    Parabéns pelo capítulo e boa sorte para o grupo
    Até a próxima

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    1. Alô Star!

      Fico contente que as passagens no tempo sejam suaves para si. Como é uma história com o objetivo de contar a vida de uma criança, elas são fundamentais e é quase impossível não fazer com que elas aconteçam, no entanto, tento sempre fazer da melhor maneira possível.

      Sim, a Susan é mesmo a defensora da família! E ela evolui tentando defender todos os seus companheiros e, principalmente, Wild. Isso é o que eu chamo de uma verdadeira "Mulher Pokémon"! E não há problema em pensar neles como uma família real e humana, afinal, eles são mesmo uma família!

      Peter vai ter o seu devido destaque daqui em diante, espero que curta dele também!

      Obrigado por continuar a ler e por comentar!

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  3. E aí, Angie!

    Achei bem interessante esse salto de 1 ano que você deu entre esse e o capítulo passado, e também o fato de que você vai pular mais 4 para o próximo. Realmente isso faz bastante sentido para uma shortfic onde você precisa mostrar um desenvolvimento longo do personagem principal, e não acho que vai prejudicar a história em algum ponto.

    Aqui no Brasil a gente tem um ditado que é "alegria de pobre dura pouco". Não deu outra: Susan e o grupo foram chutados pra fora da caverna, e agora vão ter que se virar pra encontrar um novo lugar pra ficar.

    O prejuízo foi ainda maior porque agora a Susan evoluiu, o que deveria ser bom, mas a nova forma a deixará incapacitada por um tempo. Pelo menos agora temos um novo membro no grupo. Acho que o Peter vai conseguir preencher a lacuna deixada por Susan na reconstrução do novo lar, e quando ela puder se mover novamente aí teremos um membro a mais para poder ajudar na manutenção do grupo.

    Wild já começa a dizer as primeiras palavras, acredito que até cedo. Esse garoto vai ser bem mais esperto que a média, e no próximo capítulo onde ele estará mais velho nós vamos poder ver o que ele já vai ser capaz de fazer com essa idade.

    Ótimo capítulo! Até a próxima! õ/

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    1. Oi oi amigo!

      Que bom que você curtiu dos saltos temporais! Na altura, era algo que eu receava um pouco, mas no fundo eram essencias para a sucessão da história.

      É verdade sim, após 1 ano a viveram dentro da gruta, Wild e os Pokémon são expulsos por um grupo de Machoke e Rhydon que não dá a mínima. E sim, Susan evolui, o que, neste caso, não é algo assim tão bom como se esperava, não é mesmo?
      Agora com Peter, o grupo reune mais um elemento para ajudar a erguer um novo lar. Mas será que eles conseguirão realmente construi-lo?

      Obrigado pelo seu comentário, Shadow! Continue por estes lados, adoro saber o seu feedback!

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  4. Maninho, muito bacana o capítulo!

    Por uma série de motivos não vou fazer um comentário releitura como faço nos outros blogs, o principal deles é que eu tô atrasado na leitura do seu e devo botar em dia.

    Mas bem, eles acabaram se mostrando um grupo com muita persistência e coragem ao encarar tantas coisas pelo pequeno Wild, desde o desafio em si de cuidar de uma criança de espécie completamente diferente com tanto esmero até se colocarem em risco por causa deste. Caterpie maravidiva, pena que evoluiu num mal momento.

    Valeu aí, Angie! Vou olhar o próximo!

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    1. Obrigado pelo seu feedback, Sir!

      De facto, a família Pokémon decidiu acolher esta criança e, como tal, a sua segurança deve ser garantida de imediato, mesmo que, para isso, a pequena Caterpie tenha de evoluir num combate contra Machoke e Rhydon.

      No final, todos acabaram em segurança, mas agora a questão é encontrar um novo lar.

      Até ao próximo capítulo, companheiro!

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